Primeira audiência da Frente de Prevenção à Violência conta com a presença do ministro Osmar Terra
Na próxima semana, dia 08 de novembro (quarta-feira), acontecerá a primeira audiência pública da Frente Parlamentar Mista de Prevenção à Violência (FPMPV). Sob o tema “O Enfrentamento da Violência no Legislativo e nas Políticas de Estado”, o evento será realizado a partir das 14h, no Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados e contará com a participação do ministro do Desenvolvimento Social (MDS) Osmar Terra, um dos expositores.
Além do ministro, irão palestrar a coordenadora da Secretaria da Mulher, deputada federal Soraya Santos (PMDB/RJ); a presidente da Comissão Especial Cultura da Paz, deputada federal Keiko Ota (PSB/SP); e o deputado federal Eros Biondini (PROS/MG). Mais de 270 pessoas já aderiram e apoiam à FPMPV, entre elas, parlamentares, autoridades do Poder Executivo, representantes da sociedade civil e cidadãos.
A presidente e idealizadora da FPMPV, deputada Yeda Crusius (RS), reitera a importância do debate, especialmente após os dados divulgados no Fórum Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com o 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número de homicídios da história, o que equivale ao número de mortes provocadas pela bomba atômica em Nagasaki, no Japão. Uma mulher é assassinada a cada duas horas no país. Em 2016, os estupros aumentaram 3,5%.
“A leitura diária dos jornais mostra que a violência no Brasil se banalizou, virou epidemia. Ninguém está a salvo e é preciso que todos, sociedade e agentes públicos, se unam na busca de soluções para combater o horror que faz com que o país seja o 10º onde mais se mata adolescentes no mundo, segundo a ONU. Matamos nosso futuro à bala, e não chegamos a esse ponto por acaso. As razões que levam uma sociedade como a brasileira a enveredar pelo rumo da violência são vários, e devem ser enfrentados com a mesma multiplicidade. Unindo forças, com a adoção de políticas públicas integradas, é possível chegar lá”, afirma Yeda Crusius.
(Da assessoria da deputada)
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