FPA reúne entidades do setor agropecuário para acordo de cooperação com IBGE
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reuniu, nesta terça-feira (31), representantes de 43 entidades do setor agropecuário para fechar acordo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O objetivo é fortalecer a divulgação do Censo Agropecuário 2017, bem como sensibilizar os produtores rurais da importância de responderem aos questionários do levantamento.
Para Roberto Olinto, presidente do IBGE, o apoio das entidades só engradece os resultados do Censo, que trará um recorte inédito sobre o setor rural no País. “Aproximar quem pode mobilizar os principais personagens, quem vive e trabalha no campo, é crucial para o bom desempenho do Censo, para que o IBGE seja bem recebido e que a informação seja dada de forma completa”, afirmou Olinto.
O presidente da FPA, deputado federal Nilson Leitão (MT), comemorou a assinatura do acordo e destacou que o Censo é uma vitória para o agronegócio brasileiro. “O levantamento inédito do IBGE trará a realidade de quem vive e trabalha no campo, bem como suas necessidades, e ainda, vai mostrar um potencial ainda maior que o setor representa para os cenários social e econômico do País e do mundo. Vai desmitificar muitas impressões internacionais que foram enraizadas à nossa agricultura, ao nosso produtor rural, ao nosso meio ambiente”, ressaltou o presidente. Também esteve presente na reunião a vice-presidente da FPA, deputada federal Tereza Cristina (MS).
Censo Indígena
Para Nilson Leitão, o momento também é oportuno para trazer a necessidade premente de um Censo Indígena e o IBGE é um grande parceiro para a realização dessa iniciativa. “Já na sequência desse Censo, é imprescindível realizar também um recorte das comunidades indígenas, seus desejos, interesses, necessidades. A última pesquisa nesse sentido foi feita pela CNA em 2012. No estudo, mais de 90% dos índios entrevistados afirmaram que querem acesso à saúde, segurança e saneamento básico de qualidade e reclamaram que não têm renda sustentável vinda de sua agricultura e falta oportunidades de trabalho”.
O presidente ainda complementou ao afirmar que o debate ideológico cria uma barreira entre os produtores rurais e os índios e trava o desenvolvimento que ambos merecem ter em suas produções. ”Desenvolvimento esse que reflete diretamente nos bons resultados que a economia brasileira demonstra. Os vizinhos dos produtores rurais são os indígenas. É necessário um levantamento que traga a realidade desse povo, bem como seu retrato demográfico, econômico e social”, finalizou o presidente da FPA.
(Da assessoria)
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