Seminário reconhece trabalho de Papa e de entidades na defesa do saneamento


Papa recebeu um troféu como homenagem por promover o debate e a busca de soluções para essa importante questão.

O trabalho desenvolvido pelo deputado João Paulo Papa (SP) desde 2015 no Congresso Nacional, defendendo a universalização do saneamento básico no país, foi reconhecido como referência para o país.

Nesta terça-feira (17), durante o seminário “Exemplos em Saneamento Básico – municípios provam ser possível universalizar serviços e reduzir perdas de água”, o parlamentar recebeu um troféu como homenagem por promover o debate e a busca de soluções para essa importante questão.

A iniciativa partiu do Instituto Trata Brasil, que realizou o evento em parceria com a FGV, Grupo Bauminas e a Itron. O evento ocorreu no auditório do Campus Berrini da Fundação e contou com a presença de aproximadamente 200 pessoas.

Além de Papa, foram homenageados os prefeitos presentes no evento, a Sabesp, a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo e a FGV. “Como presidente da Subcomissão Permanente de Saneamento Básico ressalto a parceria com todas as entidades, principalmente o Trata, que promove o tema, provoca discussões e realiza estudos que são referência para todo o País”, ressaltou o parlamentar, lembrando da liderança exercida pelo presidente da entidade, Édson Carlos. “Você também merece um prêmio de todos nós por liderar essa luta”.

O seminário reuniu prefeitos e gestores de quatro Estados do País para compartilhar experiências exitosas na universalização dos serviços relacionados ao saneamento (abastecimento, coleta e tratamento de esgoto), além da redução de perdas de água nos sistemas que atendem a população.

“Eventos como esse nos fazem avançar nessa matéria, tão fundamental para o Brasil. Saneamento é saúde, mas não é apenas isso: é desenvolvimento econômico, turismo, sustentabilidade. O cidadão ganha em diversos sentidos quando melhoramos o saneamento, e é nosso dever fazer essa mensagem chegar à população”, afirmou Papa. “Os gestores públicos que estão aqui também oferecem importantes contribuições, que mostram ser possível avançar com investimento contínuo e bom planejamento”, reforçou.

 Mesa redonda

O deputado foi o mediador de uma mesa redonda que debateu a universalização do saneamento, e que contou com a presença do prefeito de Piracicaba, Barjas Negri; de Ponta Grossa (PR), Marcelo Rangel; vice-prefeito de Lagoa da Prata (MG), Ismar Roberto e o secretário de Meio Ambiente de Presidente Prudente Wilson Portella. Todas as cidades oferecem à população 100% de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos.

O prefeito de Ponta Grossa destacou que é preciso estimular a população a conhecer mais sobre os benefícios do saneamento e garante: “certamente me elegi por conta dos investimentos nessa área”. Barjas Negri contou que Piracicaba se preocupa com o tema desde meados dos anos 1980, quando a população se uniu para combater a poluição no rio que dá nome à cidade. “Além desse trabalho, criamos um comitê que trabalha na preservação das bacias hidrográficas da região, urbanizamos as favelas e combatemos o despejo irregular. Após realizarmos uma boa PPP, ampliamos a cobertura de 70% para 100% no ano 2010”, contou.

O vice-prefeito de Lagoa da Prata focou na questão da saúde, que melhorou após a cidade investir em saneamento. “Ainda existem desafios, mas estamos no caminho certo”. O secretário Prudentino explicou que o município só alcançou bons índices graças à parceria com a Sabesp. “A empresa estatal presta um grande serviço e, com sua expertise nos ajudou a alcançar níveis de primeiro mundo”.

O segundo painel teve como tema: “Redução das perdas de água não é utopia”. Foram apresentadas as experiências de Lins (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Umuarama (PR) e São Caetano do Sul, cidades que implementaram ações vitoriosas de combate às perdas.

Números comprovam urgência

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2015) informa que temos 84,3% da população atendida com abastecimento de água e 50,3% com rede coletora de esgoto – mais de 100 milhões de brasileiros não possuem coleta de seus esgotos. Apenas 42% de todo esgoto gerado no País é tratado. Sobre as perdas de água, o índice nacional é de 36,7%, o que resulta num prejuízo de R$ 8 bilhões/ano, segundo o Instituto Trata Brasil. Ainda segundo a instituição, o custo para universalizar o acesso aos 4 serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem) é de R$ 508 bilhões, no período de 2014 a 2033. Para universalização da água e dos esgotos esse custo será de R$ 303 bilhões em 20 anos.

(Da assessoria do deputado)

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17 outubro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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