Estatísticas desmontam discurso


Yeda Crusius destaca que a desigualdade de renda não diminuiu no Brasil

13set17_Foto_Dep-no-PlenariEm discurso na Câmara dos Deputados, Yeda Crusius (RS) destacou que a farsa reiterada pelos governos Lula e Dilma acabou: a desigualdade de renda não diminuiu no Brasil. “A repetição de que os governos petistas reduziram a desigualdade soa todos os dias como uma bigorna batendo em ferro. Estatísticas sérias, no entanto, desmontam o barulhento discurso. Há pesquisas nacionais e internacionais comprovando justamente o contrário”, afirma.

A parlamentar tucana menciona o estudo do World Wealth and Income Database, instituto de pesquisa codirigido pelo economista Thomas Piketty – famoso por seus estudos sobre desigualdade publicados em “O Capital no Século 21”. A pesquisa aponta que a desigualdade de renda no Brasil entre os anos de 2001 e 2015 não só não caiu como permanece em crescimento progressivo e chocante.

Segundo o estudo internacional, os 10% brasileiros mais ricos ficaram ainda mais abonados: sua fatia na renda nacional saiu de 54% para 55%, enquanto os 50% mais pobres ampliaram sua pobreza de 11% para 12% no mesmo período. Esta pesquisa corrobora com a análise realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) realizada em 2014, quando o tribunal dizia que o número de pobres no país poderia estar subestimado devido a distorções nos índices utilizados no programa Bolsa Família.

Em 2015, a Universidade de Brasília (UnB) também constatou que a concentração de renda permaneceu praticamente estável entre 2006 e 2012, contrariando a queda acentuada divulgada pelo IBGE. Hoje, o Brasil está entre os 15 países com maior desigualdade no mundo, ocupando a 141ª colocação no ranking da igualdade feito pelo Banco Mundial. A Suécia aparece como o país mais igual do mundo, enquanto África do Sul e Seychelles estão nos últimos lugares.

“Duas pesquisas importantes, para repor a verdade, tantas vezes ofuscada por discursos dissociados dos fatos, e pela propaganda governista, empenhada em retratar uma realidade paralela. Como não se melhora a vida do povo por discurso, ou publicidade delirante, mas por trabalho competente, a conta do engodo não tardou a chegar, para todos. É fundamental dar voz aos estudos sérios, sobre os últimos 14 anos”, enfatizou Yeda Crusius.

(Da assessoria da deputada)

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15 setembro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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