América do Sul


Debate destaca importância do Mercosul para a estabilidade regional

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“Estamos experimentando um momento de entendimento e aperfeiçoamento do Mercosul e de retorno às suas origens”, disse a deputada Bruna Furlan.

A importância do Mercosul para a estabilidade regional foi debatida na segunda-feira (4) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal. De acordo com o seu presidente, Fernando Collor (PTC-AL), a garantia da paz para a região é a principal conquista do bloco. O tema foi debatido no 11º painel do Ciclo de Debates “O Brasil e a Ordem Internacional: Estender Pontes ou Erguer Barreiras?, que abordou os 25 anos de criação do Mercosul e os rumos da integração sul-americana. 

“Estamos experimentando um momento de entendimento e aperfeiçoamento do Mercosul e de retorno às suas origens. Além disso, os princípios que nortearam a sua criação, como o respeito aos direitos humanos e à democracia, têm colocado o processo de integração em outro patamar”, afirmou a presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, Bruna Furlan (SP)

Ela destacou ainda a interação entre as duas comissões e a Representação Brasileira no MERCOSUL, presidida pelo deputado Celso Russomano (PRB-SP). “Estamos aprofundando o relacionamento entre os atores que lidam com os temas da nossa política externa com o objetivo tornarmos as discussões mais objetivas e avançarmos na ratificação dos acordos, especialmente aqueles que dizem respeito ao nosso entorno no âmbito do MERCOSUL”, explicou Bruna Furlan. 

Ex-presidente da República, o senador Fernando Collor reiterou que o Mercosul foi fundamental para estabilizar o Cone Sul e fazer com que Brasil e Argentina superassem as rivalidades que os colocavam em lados opostos. Na sua avaliação, os dois países mantinham uma corrida armamentista que colocava em risco toda a região. Com a criação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle (ABACC), houve um freio nas intenções de obtenção de uma arma nuclear e essa competição deu lugar ao diálogo, à cooperação e ao comércio. “Quem comercializa não quer guerrear, mas quer paz. E Integração econômica significa paz”, afirmou. 

Participaram dos debates o Embaixador José Botafogo Gonçalves, vice-presidente Emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), e o professor Luiz Afonso dos Santos Senna, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

(Da assessoria da CREDN)

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6 setembro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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