Retomada da economia
Deputados destacam saldo positivo da geração de empregos formais, com 67 mil novas vagas
Deputados do PSDB destacaram o saldo positivo na geração de empregos no primeiro semestre deste ano. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nessa segunda-feira (17), foram gerados 67,3 mil postos de trabalho com carteira assinada no período, o melhor resultado desde 2014.
No mês de junho, 9,8 mil vagas de trabalho formal foram criadas no país. O resultado foi impulsionado pelo setor agropecuário, responsável por 36,8 mil novos empregos.
Segundo o deputado João Gualberto (BA), mesmo com incertezas, insegurança e instabilidade política e econômica, o país voltou a gerar emprego. Em dois anos, esta foi a primeira vez que o mês de junho registrou saldo positivo.
“O número ainda está abaixo da expectativa dos especialistas mas, sem dúvida, é um refresco em meio à crise”, ressaltou. Ele destaca que, apesar dos 13 milhões de desempregados, o país vai “engatinhando no crescimento econômico”.
O grande responsável pelo impulsionamento no número de empregos foi o setor da agricultura e pecuária, que chegou a gerar 117 mil novas vagas, compensando o desempenho negativo de outros setores, como o do comércio e o da construção civil, que fecharam 123 mil e 33,1 mil vagas, respectivamente.
O deputado Vanderlei Macris (SP) afirma que os dados são animadores, pois a abertura de novos empregos tem superado as demissões. “O país ainda precisa melhorar nesta questão de gerar postos de trabalho, mas já é um bom começo. Vamos em frente”, enfatizou.
AVANÇO NA LEGISLAÇÃO
Sancionada na última semana pelo presidente Michel Temer, a modernização da legislação trabalhista representa um avanço nas relações de trabalho no Brasil. As novas regras dão confiança ao mercado e estimulam a retomada das contratações.
A expectativa do Ministério do Trabalho é de que 2 milhões de empregos sejam gerados com a nova legislação. A estimativa foi dada com base nos cálculos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que levou em conta a criação de novas modalidades de trabalho, como: jornada parcial, intermitente e trabalho de casa.
(Sabrina Freire/ Foto: Alexssandro Loyola)
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