Confiança renovada


Redução da meta da inflação indica compromisso com melhora da economia brasileira, dizem tucanos

Pela primeira vez  desde 2005, o Conselho Monetário Nacional reduziu a meta da inflação brasileira. A meta central de inflação será de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020. Para o ano que vem, ela continua em 4,5%. O CMN é formado pela equipe econômica do governo: os ministros da PicMonkey CollageFazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo Oliveira, e pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

Na avaliação de deputados do PSDB, os números mostram o compromisso do governo com a economia brasileira. O deputado Marcus Pestana (MG) diz que a inflação é o imposto mais injusto que existe, pois recai sobre os menos favorecidos. Ele pondera que o governo tem dado demonstração de que se preocupa em manter a estabilidade econômica.

Play

“E o Banco Central sinaliza um compromisso de avançar para uma taxa civilizada de inflação. Ou a gente toma juízo e recupera a força desse conceito que o governo do PSDB instalou no país, da responsabilidade fiscal, da seriedade orçamentária, ou o Brasil não terá um horizonte muito promissor”, disse Pestana.

O deputado Miguel Haddad (SP) afirma que nos últimos meses os índices econômicos apontaram melhoras na economia brasileira. Segundo ele, as medidas adotadas pelo governo indicam que o país está no caminho certo.

“A austeridade com o orçamento público vai demonstrando resultados extremamente positivos. Termos a inflação sob controle é uma das metas a serem obtidas para alcançar desenvolvimento, ter um PIB em crescimento e, principalmente, criar novas vagas de emprego”, disse.

Nos últimos sete anos – de 2010 a 2016 -, a inflação ficou acima do centro da meta de 4,5%, mas desde o segundo semestre do ano passado ela cedeu. Nos cinco primeiros meses deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), que mede a taxa de inflação, ficou em 3,6%. A expectativa do governo é fechar esse ano em 3,9%.

Para alcançar esse resultado é preciso cortar gastos públicos e aprovar as reformas. Segundo Miguel Haddad, é importante ter responsabilidade com o orçamento e definir prioridades, a exemplo do que o governo tem feito. As reformas também são importantes dentro desse contexto de retomada da economia.

“Elas já mostram resultado, a exemplo do teto do gasto público”, disse Haddad. Ele considera que a melhora de índices da inflação, por exemplo, mostra que a condução econômica está no rumo certo. “Temos ainda outras reformas importantes – trabalhista, fiscal, política – que podem ir ao encontro dessas metas: uma inflação baixa, reduzindo ainda mais nos próximos anos”.

(Ana Maria Mejia com informações do PSDB/ Foto: Alexssandro Loyola)

Compartilhe:
30 junho, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *