Na história


Defesa do Consumidor promove cerimônia de aposição de foto de Tebaldi na galeria de ex-presidentes

34782377113_dd7fbe4506_kA Comissão de Defesa do Consumidor homenageou nesta quarta-feira (28) o deputado Marco Tebaldi (SC) em cerimônia de aposição da foto do tucano na galeria dos ex-presidentes do colegiado. No exercício do segundo mandato, o parlamentar comandou a comissão em 2016. Temas ligados ao endividamento das famílias e às operadoras de telefonia, de seguros e cartões de crédito dominaram as votações e os debates realizados. Marco Antonio Tebaldi Filho, filho do parlamentar, acompanhou o pai durante a homenagem.

Ao lado de vários deputados, o tucano manifestou sua honra por ter comandado a comissão. “Foi um momento importante da minha vida e que não vou esquecer nunca”, destacou. Tebaldi ressaltou a competência da equipe de profissionais que trabalham nos bastidores da comissão e dos parlamentares que compõem o grupo. “Fica o meu agradecimento a todos. Foram grandes parceiros. Conseguimos avançar em alguns temas, em outros nem tanto. Mas o trabalho segue”, resumiu.

O atual presidente, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), elogiou o trabalho desenvolvido pelo colega em 2016. Como lembrou, foi um ano atípico. “Mas com sua experiência e sensibilidade, ele soube conduzir a comissão, fazendo com que temas importantes fossem debatidos e propostas essenciais, aprovadas. O deputado Tebaldi é um exemplo na defesa dos direitos dos consumidores e nos sentimos honrados de tê-lo aqui no colegiado”, elogiou. 

CONFIRA O RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE 2016

Sob o comando de Tebaldi, a comissão conseguiu imprimir rapidez aos trabalhos para atender as exigências do consumidor brasileiro, apesar de um cenário político turbulento ocasionado pelo afastamento da ex-presidente Dilma e, e ainda, pelas eleições municipais. Foram votadas 50 proposições, dentre projetos de lei, projetos de lei complementar e propostas de fiscalização e controle. As proposições foram relativas às áreas de seguros, normas alimentícias, previdência privada, combustíveis, transportes, bancos, dentre outras.

No início dos trabalhos da CDC, foram pautadas, pelo colegiado, preocupações relativas às limitações impostas à internet banda larga por parte das operadoras de telefonia e ao bloqueio do aplicativo WhatsApp, determinado por um juiz no curso de uma investigação criminal. “Com o acesso à rede mundial de computadores tornando-se cada vez mais uma exigência do consumidor dos dias atuais e a necessidade de democratizar e baratear as comunicações, a comissão não poderia deixar de eleger esses dois pontos como fundamentais”, aponta balanço assinado pelo tucano.

AUDIÊNCIAS
Devido a milhões de pessoas terem sido atingidas pelo bloqueio do aplicativo de comunicação, uma das primeiras audiências realizadas, por sugestão do parlamentar, foi sobre a suspensão do WhatsApp. “Especialistas foram quase unânimes em afirmar que a medida judicial, além de punir injustamente consumidores de todo o país, feria a neutralidade da rede e poderia não atingir o objetivo de inibir os crimes em curso, uma vez que existem outros aplicativos como alternativa ao Whatsapp e que não foram bloqueados”, relembra o texto.

A pedido do deputado, em destaque nas audiências esteve o superendividamento, potencializado pela crise econômica no país. Houve discussões sobre o PL (3.515/2015) que dispõe sobre a Prevenção e o Tratamento do Superendividamento e sobre a regulamentação do limite máximo dos juros no rotativo do cartão de crédito, o maior responsável pelo endividamento das famílias brasileiras. Segundo o tucano, 57,5% das famílias estão com mais de 30% da renda líquida mensal comprometida com dívidas.

Ao todo, foram realizadas 19 audiências públicas. Entre elas, a que debateu a intenção das operadoras de telefonia de limitar a internet banda larga residencial e empresarial no território brasileiro. “As operadoras de telefonia foram acusadas pelos deputados de fazer propaganda enganosa, pois a publicidade das empresas anunciava a internet fixa como um serviço ilimitado. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também foi criticada por não agir em defesa do consumidor e endossar, num primeiro momento, a postura das telefônicas”, recordou.

EMENDAS

Intensificando o trabalho da CDC, foram apresentadas emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias para fortalecer o sistema nacional de defesa e proteção ao consumidor e para o não contingenciamento das agências reguladoras. Para a Lei Orçamentária Anual, foram apresentadas emendas para fortalecer os recursos informacionais e educacionais no âmbito do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e no âmbito estadual e municipal, além de fortalecer a prestação de assistência jurídica ao cidadão.

“A ativa participação da Comissão em 2016 não teria sido possível sem o empenho de todos os seus membros, que garantiram o funcionamento do nosso colegiado mesmo durante o período pré-eleitoral, evitando que a pauta da CDC se acumulasse”, finalizou o tucano, no balanço anual.

(Reportagem: Sabrina Freire e Djan Moreno/ foto: Alexssandro Loyola)

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28 junho, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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