Convívio social

A pedido de Barbosa, audiência pública debaterá qualidade de vida de pacientes com lesão medular

Por sugestão do deputado Eduardo Barbosa (MG), a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência promoverá audiência pública para debater a saúde e a qualidade de vida de pacientes com lesão medular.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra mais de 10 mil novos casos de lesão medular ao ano. Cerca de 80% das vítimas são homens e 60% têm entre 10 e 30 anos de idade.  Uma lesão na medula espinhal resulta em interrupção na comunicação entre o cérebro e os órgãos e membros localizados abaixo da lesão.

Além de afetar a sensibilidade e a mobilidade dos membros, a lesão medular altera o controle neurológico da micção, de modo que o sistema nervoso central não receba as informações enviadas pelas fibras do parassimático da bexiga.

“A pessoa com lesão medular vive um drama relacionado à sua eliminação urinária, afastando-se do convívio social pela perda urinária e estando exposta a riscos que em casos mais graves podem levar até a morte por complicações renais”, explica Barbosa. No Brasil, comumente se utilizam cateteres de PVC. Mas na maior parte do mundo são usados cateteres com revestimento hidrofílico, a fim de facilitar o procedimento e reduzir ao máximo qualquer risco relacionado.

O tucano convida para participar da audiência o Doutor em Urologia pela Unifesp e Chefe do Departamento de Uroneurologia da Sociedade Brasileira de Urologia, José Carlos Truzzi; a Enfermeira Estomaterapeuta do HC Curitiba e Mestre em Tecnologia em Saúde pela PUC-PR Gisela de Assis; o Atleta Paralímpico Rio 2016 de Rugby em Cadeira de Rodas Rafael Hoffmann e o Diretor do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde, Gilberto Cesar Pavanelli.

(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola)