Problema social
No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, tucanos cobram ações de proteção a crianças e adolescentes
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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) indica que 168 milhões de crianças e adolescentes estão em atividade laboral no mundo
Parlamentares do PSDB se manifestaram nas redes sociais sobre o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado nesta segunda-feira (12). A data foi instituída em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para alertar sobre a realidade do trabalho infantil no mundo e promover mobilizações de luta contra tal problema social. Segundo a organização, atualmente existem cerca de 168 milhões de crianças no mundo que são obrigadas a trabalhar; dentre elas, 85 milhões realizam atividades perigosas.
Segundo a deputada Mariana Carvalho (RO), o ingresso no trabalho de forma prematura impossibilita a busca por uma vida melhor e ofusca os sonhos de milhares de crianças e adolescentes. “Quando entendermos que precisamos de políticas públicas mais eficazes para o desenvolvimento das nossas crianças, teremos uma sociedade mais desenvolvida e com melhores oportunidades no futuro”, defende.
No Brasil, o trabalho infantil persiste mesmo com uma legislação que proíbe o trabalho sob qualquer condição até os 13 anos. Apenas a partir dos 14 anos pode-se trabalhar, porém como aprendiz. Segundo dados do IBGE, mais de 3 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos são explorados. “Precisamos mudar essa realidade, por isso, o cuidado com a primeira infância tem sido minha prioridade”, afirma a tucana.
Para o deputado Lobbe Neto (SP), é preciso intensificar a luta pelo trabalho infantil, pois “criança tem que ser criança”. Os registros de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos têm aumentado desde 2013, quando havia 61 mil casos. Segundo o IBGE, em 2015, cerca de 80 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando.
O deputado Izaque Silva (SP) afirma que a principal arma no combate à exploração infantil é a intensa sensibilização civil. “Vamos proteger as nossas crianças e adolescentes. Diga não ao trabalho infantil”, enfatiza. Para ele, o trabalho na infância se constitui em uma grave violação aos direitos humanos fundamentais.
O parlamentar Célio Silveira (GO) defende a educação como principal instrumento da luta para o desenvolvimento social. “Queremos as crianças na escola, com a família, no lazer. Dedico-me enquanto representante do povo na Câmara dos Deputados e junto aos governos federal e do estado de Goiás pela promoção de uma educação de qualidade, pela garantia da proteção integral e pela promoção do melhor interesse da criança”, afirma.
Segundo o Ministério do Trabalho, 46.984 ações de fiscalização no Brasil retiraram 63.846 crianças e adolescentes da situação entre 2006 e 2015.
(Sabrina Freire/ Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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