Uma quarta insana!, por Rogério Marinho
Os acontecimentos do dia 24 de maio de 2017 mostraram a natureza criminosa dos métodos petistas e de seus tentáculos militantes. Para desestabilizar o Brasil, o terror foi posto em prática por facções da CUT, do PT e parceiros políticos, do MST, MSTS e de muitas outras organizações, inclusive as que supostamente representam estudantes brasileiros.
As cenas da quarta insana levaram medo ao povo honesto e trabalhador. O cidadão não aceita o método fascista aplicado! Denominar agentes dessa gigantesca balbúrdia de manifestantes é querer enganar a opinião pública. São criminosos, vândalos e terroristas guiados pelos interesses da esquerda nacional. O mesmo grupo político que levou o País à sua maior crise econômica e moral.
Nas ruas de Brasília espalharam violência e depredação, invadiram ministérios e tocaram fogo no patrimônio público. Ao mesmo tempo, no plenário da Câmara Federal, deputados do PT, PSOL, PCdoB invadiram a mesa diretora e tentaram barrar os trabalhos em obstrução obtusa.
O que querem essas facções? Em primeiro lugar, querem forjar salvo-conduto para o ex-presidente Lula, tentando golpear a Constituição com eleições diretas. Imaginam que com o voto dos eleitores, Lula sairia vitorioso e fugiria da Justiça por meio do foro privilegiado dado constitucionalmente ao presidente da República. A ironia dessa manipulação é de que Lula está em vias de ser preso pelos muitos crimes que supostamente praticou.
O segundo desejo é o de barrar as reformas da previdência e trabalhista em tramitação no Congresso Nacional. Querem o atraso do país, o imobilismo e a inércia para manter os privilégios e os ganhos com as arcaicas estruturas vigentes. Estabeleceram verdadeiras guerrilhas parlamentares, no Senado e na Câmara Federal, armadas de mentiras, falsificações e manobras protelatórias. São vozes da irracionalidade e do quanto pior, melhor.
A fúria das entidades contra o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, constante na reforma trabalhista, ficou patente com o vandalismo praticado na quarta insana. Não querem enfrentar a baixa representatividade que possuem. Estão acomodados à receita fácil e sem fiscalização. Podem, impunimente, aplicar recursos em pautas alheias às atividades sindicais. Trabalham para os próprios interesses e não para o bem dos trabalhadores e da Nação. Contra a reforma da previdência, gritam os que querem manter privilégios e fantasias fiscais.
Devemos, mais do que nunca, lutar para fazer avançar as reformas trabalhista e previdenciária. Precisamos de uma coalizão das forças racionais da política, dos trabalhadores e empregadores para apoiar as reformas que irão promover as condições de retomada da normalidade e do crescimento econômico. Uma coalização em prol da Nação e de seu povo, independente de conjunturas governamentais. As reformas não serão feitas em nome de governos, mas sim do cidadão que está sujeito ao desemprego, ao desalento e à informalidade.
É imperativo que as forças que querem tirar o Brasil do atoleiro discutam uma agenda mais ampla e profunda. A agenda deveria ser a de uma consistente defesa do estado necessário, não paquidérmico, autoritário e interventor. Que desejem uma nova gestão pública, marcada pela austeridade e pela responsabilidade institucional. A valorização do mérito, da liberdade individual e de mercado devem mover o combate ao aparelhamento das instituições, ao atávico patrimonialismo, ao corporativismo de privilégios; marcas nefastas que caracterizaram o projeto de poder exercido pelo PT e seus aliados. O Brasil merece mais.
(*) Rogério Marinho é deputado federal pelo PSDB-RN. (foto: Alexssandro Loyola)
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