Democracia forte


macron

O presidente eleito comemorou a vitória no segundo turno das eleições presidenciais com um discurso para seus eleitores na esplanada do Museu do Louvre, em Paris.

Para deputados, eleição de Macron é uma derrota dos defensores de soluções extremistas

A eleição do jovem Emmanuel Macron para a presidência da França tranquilizou a União Europeia e o mundo em geral. Para tucanos, a vitória representa um revés aos que defendem soluções extremas para resolver os problemas nacionais.

Por meio das redes sociais, tucanos celebraram a vitória de Macron. “O povo francês foi às urnas e escolheu com bom senso o seu presidente, derrotando os extremismos”, destacou, por exemplo,  o deputado Miguel Haddad (SP).  “Não precisamos de demagogos e salvadores da pátria, mas de bom senso para escolher pessoas sérias, capazes e decentes para liderar o país”, completou o tucano.

Na mesma linha, Betinho Gomes (PE) afirmou, pelo Twitter, que a vitória do francês Macron representa um voto pela União Europeia e por um projeto de gestão moderada.  “Soluções extremistas não são boas e a França deu esse recado”, destacou.

“A democracia continua sendo o melhor modelo de participação popular no mundo”, celebrou o deputado Lobbe Neto (SP).  Ele lembrou que, aos 39 anos, Macron é o mais jovem presidente da história francesa. Ex-ministro da Economia do presidente François Hollande, ele jamais havia disputado uma eleição. 

PARCERIA COM O BRASIL

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), avaliou que a eleição de Macron com ampla maioria de votos confirma o apego do povo francês aos valores democráticos. “Valores com os quais os identificamos profundamente”, disse ele. Já o presidente da República, Michel Temer, cumprimentou o vitorioso e disse que “Brasil e França continuarão a trabalhar juntos em favor da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento, da integração e da paz”.

Representante do movimento independente “Ensemble France”, que significa “Juntos, França”, Macron governará o país pelos próximos cinco anos. A França é um dos cinco países com direito a veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em seu discurso, Macron reconheceu que uma parte dos votos conquistados veio de eleitores que não estão de acordo com suas ideias, mas que decidiram apoiá-lo “em favor da República e contra o extremismo”. E a mensagem para eles foi direta: “Protegei a República”, disse. Macron obteve 66% dos votos, contra contra 35,18% de sua concorrente, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen.

 

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8 maio, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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