Intolerância
Deputados se solidarizam com Elizeu Dionizio e cobram posicionamento do presidente da Câmara contra agressão de sindicalistas
Deputados federais criticaram, na sessão plenária da noite de ontem (10) da Câmara dos Deputados, a agressão de sindicalistas ao deputado Elizeu Dionizio (MS), no aeroporto de Campo Grande, no dia 28 de março. Os parlamentares cobraram posicionamento do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia, contra os atos violentos praticados pelos militantes.
O primeiro a se manifestar foi o deputado Rocha (AC), que afirmou ser muito grave a atitude dos sindicalistas. “Quero aqui aproveitar a oportunidade para registrar a minha solidariedade ao deputado Elizeu Dionizio, pedindo a vossa excelência e à Mesa Diretora desta Casa o acompanhamento desse caso grave. Nós não podemos permitir que parlamentares sejam agredidos a qualquer pretexto, sejam eles de que partido for”, afirmou. “Quero aqui registrar a minha solidariedade ao deputado e pedir a vossa excelência que designe a Procuradoria desta Casa para acompanhar a investigação desse fato grave que envolve a agressão de um parlamentar desta Casa”, cobrou.
Os deputados Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP) também manifestaram solidariedade a Elizeu Dionizio, enfatizando que agressões como estas mostram que real intenção dos sindicalistas era constranger o parlamentar.
As manifestações ocorreram após o deputado Elizeu Dionizio rebater, na sessão plenária, uma carta aberta divulgada pelos sindicalistas ligados à Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems). “Venho aqui para responder a uma nota, uma carta aberta, que está circulando hoje lá no Estado do Mato Grosso do Sul, feita pela Fetems, Hoje, ele [o presidente da Fetems, Roberto Botareli] e o seu grupo, a sua quadrilha, foram para a Polícia Civil prestar esclarecimentos a respeito dos fatos do aeroporto. Ele soltou uma nota aberta falando em repúdio à minha conduta, porque eu procurei a polícia para poder resolver essa questão”, relatou. “Ele está errado, ele está falando que ele está certo. Então, quem vai definir isso é a Polícia Civil, o Judiciário. Não cabe à Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, nem ao senhor Roberto Botareli, junto com seus comparsas, tomar juízo de valor”.
Para o deputado sul-mato-grossense, “enquanto essa esquerda tiver fazendo oposição à minha posição política no meu Estado, mostra que eu estou no caminho certo, porque aquilo que esse grupo defende é aquilo que o país repugna. Eles não defendem o trabalhador; eles defendem interesses escusos”, completou. “Conseguimos na semana passada um avanço, que foi acabar com o imposto sindical obrigatório dos servidores públicos. Agora nós vamos acabar com o imposto sindical obrigatório da iniciativa privada, para acabar com a farra desse povo que usa o dinheiro do trabalhador para fazer esse tipo de vandalismo”, concluiu.
(Da assessoria do deputado)
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