Saúde
Yeda Crusius destaca importância de novas diretrizes para incentivar parto humanizado
O governo federal lançou uma série de diretrizes na quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, para humanizar o parto normal e reduzir o número de intervenções consideradas desnecessárias pelo Ministério da Saúde, como cesarianas. O anúncio foi feito pelo presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. O governo também informou que vai ampliar às mulheres o acesso ao Dispositivo Intrauterino de Cobre, o DIU, assim como permitir que acompanhantes estejam ao lado das mulheres no momento do parto. O método contraceptivo já é disponível nas unidades básicas de saúde, mas a partir de agora passará a ser oferecido para mulheres após o parto ou abortos.
Para a deputada Yeda Crusius (RS), as novas medidas são um avanço nos direitos femininos. Segundo o Ministério da Saúde, as diretrizes têm como objetivo permitir que a mulher tenha maior poder de decisão sobre como será o nascimento do filho. Na avaliação do órgão, esses procedimentos não levam em consideração os aspectos emocionais e culturais das mães e podem colocar em risco a vida da gestante e do bebê. A tucana destaca a necessidade de orientar as clínicas e maternidades para investirem no parto humanizado.
“Ainda é muito grande o número de partos que não são os humanizados”, ponderou a parlamentar. As maternidades terão até 180 dias para se adaptar às medidas. Parte das diretrizes anunciadas já existiam como recomendação do ministério, mas, agora, serão publicadas no “Diário Oficial” e passarão a ser de cumprimento obrigatório pelas unidades de saúde.
(Da Agência PSDB, com alterações/foto: Alexssandro Loyola)
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