Reflexão
Deputada Shéridan destaca avanços e desafios enfrentados pelas mulheres no Brasil
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a deputada Shéridan (RR) destaca os avanços e os desafios que precisam ser enfrentados por elas no Brasil. A parlamentar trouxe ao Congresso a experiência de sucesso adquirida durante os seis anos que passou à frente da Secretaria Extraordinária da Promoção Humana e Desenvolvimento do governo de Roraima, com programas sociais reconhecidos e premiados nacional e internacionalmente. Dentre eles, as mulheres sempre foram uma de suas prioridades e bandeira de luta na Câmara dos Deputados.
Ao longo desses dois anos de mandato, Shéridan apresentou e relatou vários projetos que visam assegurar e ampliar os direitos das mulheres brasileiras, como por exemplo, o projeto que garante cirurgias reparadoras e direitos trabalhistas às vítimas de escalpelamento em acidentes com motores de embarcações.
A deputada também é relatora de projeto de lei que aumenta a pena de lesão corporal decorrente de violência doméstica e que tipifica a violência psicológica contra a mulher. “A violência física não é a única forma de despir a mulher de sua dignidade. A psicológica é tão grave quanto e merece uma resposta legislativa séria,” afirmou.
Merece destaque ainda, o projeto relatado pela deputada que trata da humanização de atendimentos de saúde, que inclui a humanização do parto com a possibilidade do acompanhamento de uma doula. Com o aumento de lares chefiados por mulheres, Shéridan é relatora do projeto que assegura prioridade de atendimento pelo PRONATEC aos estudantes com mulheres responsáveis pela unidade familiar. “ Minha missão é trabalhar, valorizar e garantir os direitos dessas mulheres que são donas de casas, mães, profissionais”, declarou.
Shéridan fez um balanço das principais conquistas femininas durante os anos. “No Brasil, a participação das mulheres foi decisiva na conquista do direito ao voto, nos avanços da nova Constituição, na aprovação da Lei Maria da Penha, PEC das Domésticas, na mudança do ordenamento jurídico sobre o tráfico de pessoas, no projeto de lei que classifica o feminicídio – lei recentemente aprovada e que torna hediondo o crime caracterizado pelo assassinato de mulheres por razões de gênero. Aprovamos também, no mês de fevereiro, o projeto que tipifica crime de exposição de fotos íntimas na internet, que vai ajudar a fazer justiça com as mulheres que são violentadas com a divulgação de imagens de sua intimidade, sem seu consentimento”, destacou.
Mesmo com todas essas conquistas, segundo a parlamentar, é necessário progredir ainda mais. Segundo dados, a participação da mulher no mercado de trabalho formal aumentou no Brasil, porém, de acordo com Shéridan, ainda existe distinção. “É distante a igualdade salarial entre os sexos. Vê-se ainda que muitos cargos de chefia são preenchidos, em grande parte, por homens”, afirmou.
MAIS MULHERES NA POLÍTICA
Na política, a presença percentual feminina no parlamento brasileiro ainda é tímida. “É importante afirmar o papel público que as mulheres ocupam nesse país. Infelizmente, ainda temos um ambiente de desigualdade. Na política, temos um espaço fechado. A participação das mulheres é prova disso, seja como eleitoras (desde a década de 1930), seja como candidatas a cargos públicos. Somos 51,3% de mulheres em todo o Brasil, mais da metade da nossa população e hoje, somos em torno de 10% do parlamento brasileiro. “A representatividade feminina na política ainda é um desafio. Nossa participação, porém, vai além do voto e de partidarismo, pode-se traduzir em cidadania, na construção de uma sociedade mais justa e solidária”, concluiu.
(Da assessoria da deputada/foto: divulgação)
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