Cuidando das crianças


Pedro Cunha Lima cobra atenção à 1ª infância e anuncia projeto para aumentar vagas em creches 

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Déficit de vagas ultrapassa 1 milhão em todo o país, afirmou tucano em discurso na noite de segunda-feira (20).

O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, Pedro Cunha Lima (PB), defendeu da tribuna o investimento em educação em prol do desenvolvimento das crianças na primeira infância. Em pronunciamento na noite desta segunda-feira (20), o tucano anunciou a apresentação de projeto de lei, em coautoria com os tucanos Daniel Coelho (PE) e Pedro Vilela (AL), visando combater o problema da falta de vagas em creches.

Pedro alertou para o déficit em vagas para bebês – mais de 1 milhão em todo o país. “O PL traz a possibilidade de aumentar essas vagas a partir de deduções fiscais. A iniciativa privada também poderá abrir as portas e receber esses bebês”, explicou. Segundo o parlamentar, o país não vai superar os problemas sem investir na educação da primeira infância.

O tucano chamou a atenção para a necessidade urgente de dar atenção aos bebês até os três anos de idade. Estudos mostram que, nessa faixa etária, a criança tem enorme capacidade de desenvolvimento humano. “Uma vez que se perde essa janela, o período é irrecuperável”, alertou.

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Creche no interior de São Paulo; escola permite explorar melhor capacidade de desenvolvimento infantil. 

De acordo com o parlamentar do PSDB, já passou da hora de o Congresso dar a prioridade que os bebês merecem. O tucano fez uma relação entre o descaso com as crianças e um comentário da jornalista Míriam Leitão sobre recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que admitiu o pagamento de indenização a preso em situação degradante. “Confirmou um defeito do Brasil: em vez de determinar o fim da causa, quer dar um cala-boca na consequência”, defendeu a jornalista.

 O parlamentar argumentou que o STF deveria, então, permitir indenizações a milhares de brasileiros em condições degradantes, como os pais de crianças que não conseguem vagas em creches. Também teriam direito os pacientes no chão de hospitais à espera do atendimento no Sistema Único de Saúde. “Aquele que está no aguardo para fazer uma cirurgia também tem sua dignidade afetada e será muito desigual se o STF não determinar que cabe a indenização dessas causas”, alegou.

(Da redação/ Fotos: Alexssandro Loyola e Ciete Silvério)

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20 fevereiro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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