Economia aos cofres públicos


Mudança no modelo de compra de energia elétrica é exemplo de “gestão austera” do governo federal, afirma tucano

31927336894_facc23596e_zO ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou nesta quarta-feira (9) que o governo federal deixará de comprar energia elétrica no varejo e passará a adquirir eletricidade no mercado livre. Segundo estimativas da pasta, a medida reduzirá os custos com esse tipo de despesa em 20% ao ano, o que equivale a cerca de R$ 400 milhões que serão economizados pelos cofres públicos. As informações são da “Folha de S. Paulo”. Economista, o deputado Adérmis Marini (SP) avalia que a mudança do modelo de aquisição de energia elétrica é uma “atitude positiva” do governo federal. 

Na visão do tucano, ações como essa, aliadas a outras medidas de cortes de gastos desenvolvidas pela gestão do presidente Michel Temer, refletem em melhorias nos serviços primordiais que são oferecidos à população. “Hoje, o gestor público tem que fazer uma gestão eficiente e austera. É disso que a população precisa. Nos últimos anos, infelizmente, os governos do PT não tiveram preocupação nenhuma com austeridade e controle dos gastos públicos. Então são pequenas atitudes que melhoram o gasto público e a totalização dessas pequenas ações, no final, ajuda na saúde, na educação, na segurança pública, que são os programas em que os governos têm que atuar”, observou o parlamentar.

De acordo com a reportagem da Folha, o governo gastou, somente no ano passado, R$ 2,6 bilhões com fornecimento de água e energia. No total, os custos administrativos gerais chegaram a R$ 34,9 bilhões, valor que representa uma redução real de 2,6% em relação à quantia gasta em 2015. Segundo o ministro Dyogo Oliveira, trata-se do menor nível de despesa da série histórica, que foi iniciada em 2011. “Essa redução é resultado de uma série de mudanças na forma de contratação de temporários, compra de passagens e testes com o novo modelo de transporte de servidores”, ressaltou o ministro, como informa a Folha.

Entre as reduções, destacam-se a queda nos gastos com serviço de apoio – formado por contratos temporários, limpeza e locação de mão de obra, entre outros – que gerou um gasto total de R$ 14,9 bilhões, numa queda de 5,8% na comparação com 2015, e a diminuição nas despesas com passagens aéreas, que totalizaram R$ 566,3 milhões, valor que representa uma baixa de 20,5% em relação ao ano anterior.

Adérmis Marini salientou a importância na redução desse tipo de custo, destacando a diferença da gestão Temer com as administrações de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em relação a esse tema. “Os governos de Dilma e Lula não tinham um olhar de gestão eficiente. A gestão eficiente e austera tem que ser implanta por conta do desastre que eles deixaram para o país. Agora, é hora de a gente tomar as atitudes corretas para não só a classe política ter previsibilidade, mas o poder público ter condições de fazer os investimentos nas áreas que são necessárias”, argumentou.

EXEMPLOS DO PSDB
O parlamentar também ressaltou que os exemplos dados pelas gestões tucanas nos municípios também podem ser utilizados pelo governo federal para reduzir ainda mais seus gastos administrativos. Para Marini, medidas de corte de gastos adotadas pelas prefeituras de João Doria, em São Paulo, e Duarte Nogueira, em Ribeirão Preto, servem de exemplo para o país.

“O João Doria, em São Paulo, teve uma medida extremamente positiva, que foi renegociar todos os contratos de aluguéis da prefeitura. O prefeito Duarte Nogueira, em Ribeirão Preto, teve a mesma atitude. Os funcionários não andam de carro oficial, há diminuição dos gastos inclusive nas diárias. Ele reduziu em 40% o valor das diárias. Então são atitudes positivas, austeras, que fazem com que o governo volte a ter um olhar bastante criterioso com os gastos públicos. É isso que a população espera e precisa que seja feito para que o país seja mais eficiente”, alertou o deputado federal.

(Da Agência PSDB/foto: Alexssandro Loyola)

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10 fevereiro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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