Mais baixa desde 94
Inflação em baixa é sinal de reação do país às medidas de recuperação da economia, avalia Pedro Cunha Lima
A inflação oficial do país ficou em 0,38% no primeiro mês de 2017, o índice mais baixo para janeiro desde 1994, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo mês de 2016, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo havia atingido 1,27%. Em 12 meses, o IPCA também desacelerou para 5,35%, abaixo do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou acima de 6%. Para o deputado Pedro Cunha Lima (PB), os números animam e mostram a reação do país às primeiras medidas adotadas pelo governo federal rumo à recuperação da economia brasileira.
“O país está reagindo. Esses números animam e estimulam a gente a continuar para continuar batalhando e colocar o país no eixo. A solução está muito além de um simples número econômico, mas a gente está finalmente encaminhando o nosso país para o eixo certo”, afirmou o tucano.
Apesar da queda, alguns itens continuam registrando maiores taxas de inflação. É o caso dos alimentos, que tiveram alta de preços em janeiro para 0,35%. O setor de habitação, que havia registrado retração em dezembro do ano passado, teve aumento de preço em 0,17% no último mês. Pedro Cunha Lima alerta que, enquanto o país não superar outros diversos problemas deixados como herança pelos governos do PT, o Brasil ainda não terá atravessado seu verdadeiro desafio.
“Enquanto houver 12 milhões de desempregados, falta de conexão entre o que existe na lei e o que acontece na prática, estímulo à informalidade e uma necessidade de burlar o que a lei impõe e exige, a gente não terá superado o nosso real desafio”, alertou.
A condução da política econômica, que tende a derrubar cada vez mais a taxa básica de juros, também tem como objetivo conter a inflação e ancorar as expectativas do mercado financeiro. As projeções do Banco Central e de economistas consultados pelo IBGE tem se aproximado cada vez mais do centro da meta (4,5%).
(Da Agência PSDB, com alteração/foto: Alexssandro Loyola)
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