Bom para o consumidor
Cury destaca redução da conta de luz e mais transparência sobre custos do sistema elétrico
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira o orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que custará R$ 11,9 bilhões aos consumidores em 2017. O valor é 22% menor do que o cobrado em 2016, que ficou em pouco mais de R$ 15 bilhões. Com isso, a Aneel estima que a queda nesse valor proporcione um barateamento das tarifas de energia no país em torno de 2%, na média. O deputado Eduardo Cury (SP) comemora que, após anos de desmando no setor elétrico, os brasileiros finalmente sintam um alívio financeiro nas contas.
“É uma boa notícia. Isso mostra transparência, porque um ganho de eficiência já vai ser repassado ao consumidor. É um pequeno ganho, mas já mostra uma direção de que o sistema elétrico vai ser transparente e os custos vão ser representados na medida da sua realidade”, declarou.
O pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético é um encargo incluído nas tarifas de luz, e financia programas como o Luz para Todos e o Tarifa Social, que subsidia contas de energia de famílias carentes. A CDE também banca parte da compra de combustível usado em termelétricas. Eduardo Cury ressalta que, ao contrário do que alegava a oposição, o governo Temer continuará mantendo benefícios à população.
“Todas as tarifas e os benefícios sociais do sistema elétrico, tudo isso está mantido. A grande vantagem agora dessa nova gestão é a transparência. É permitir que cada um saiba de onde vem os custos e de onde virão os benefícios também. Na época do PT, o que nós víamos eram acordos escusos, nos quais grandes empresas eram beneficiadas, sem nós sabermos exatamente como isso ocorria”, disse. A redução nas tarifas deve ser maior para consumidores do, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde a contribuição para a CDE é maior. Nessas regiões, a queda pode ser de até 2,7%.
(Da Agência PSDB, com alterações/foto: Alexssandro Loyola)
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