Líder controverso


Fidel não hesitou em lançar mão de sórdidos artifícios para se perpetuar no poder, diz Vilela

Ao comentar a morte de Fidel Castro, o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Pedro Vilela (AL), disse que o líder cubano não hesitou em lançar mão de sórdidos artifícios para se perpetuar no comando do país. Fidel liderou durante 57 anos uma ditadura em Cuba, colocando o irmão em seu lugar para prosseguir conduzindo a ilha com mão de ferro, lembra Vilela.

“A democracia e o respeito aos direitos humanos são valores que devem sempre estar acima de todo e qualquer projeto de poder, não importando sua matriz ideológica. Não se pode admitir nunca a não observância desses princípios fundamentais, que devem nortear qualquer governante que busque o progresso de sua nação e a tolerância entre os seus. Que o povo de Cuba possa nesse momento se reencontrar com a liberdade e a democracia”, manifestou o parlamentar tucano.

Em nota, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, comentou a morte. “Tive oportunidade de estar algumas vezes com ele quando do reatamento das relações diplomáticas do Brasil com a ilha de Cuba. Afável no trato e eloquente com qualquer interlocutor, deixa o legado do sonho por uma sociedade igualitária, mas na prática não permitiu avanços na direção das liberdades e da democracia e, infelizmente, deixa um país e um povo ainda extremamente pobres e dependentes”, disse Aécio, que considera o cubano, sem dúvida, um dos grandes líderes dos tempos atuais.

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro morreu, aos 90 anos de idade, na noite de sexta-feira. O seu corpo será cremado. Por meio do Twitter, outros tucanos também comentaram a morte: 

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28 novembro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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