Oposição contra o Brasil, por Rogério Marinho
Quando governos incham desmedidamente a máquina pública, mergulham o povo em dívidas, promovem o desequilíbrio das contas e não conseguem recursos para investimentos, é hora de haver um choque de responsabilidade.
Bem, esse é o quadro exato da herança maldita que o governo deposto legou ao brasileiro. Por outro lado, a PEC 241 é justamente o choque de responsabilidade necessário para pôr ordem na casa. Votar pela PEC é votar pela reconstrução nacional, pelo equilíbrio das contas e pela reconquista da credibilidade. Isso permitirá ao País retomar o crescimento econômico nos próximos anos e em bases mais sólidas.
Salientamos que a PEC da responsabilidade sofre raivosa oposição daqueles que foram apeados do poder. Eles desprezam profundamente as leis que disciplinam a administração pública. E não é de hoje que petistas e seguidores se aferram em barrar qualquer avanço da responsabilidade na gestão. Fizeram o mesmo tipo de oposição, sem escrúpulos e baseada em mentiras e mitologias, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, no ano 2000.
Naquele momento, como hoje, opor-se à LRF era o mesmo que se opor ao País. Depois de 16 anos, eles trabalham milimetricamente da mesma forma para a derrocada do Brasil, agora atacando a PEC 241. Serão mais uma vez derrotados para o bem geral.
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um marco institucional importante para punir àqueles que ferem a lei natural de que não se pode gastar mais do que se tem. Foi importante, inclusive, para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, livrando o Brasil do supremo da incompetência.
O PT e seus companheiros partidários foram contra a LRF no passado, pois sabiam que ela poderia ser um instrumento fundamental para coibir maus administradores como eles: gestores que sempre namoram com a falência, o desemprego, o aumento descontrolado de dívidas, a corrupção e a fraude nas contas públicas.
Assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal, a PEC 241 provoca verdadeiro terror entre maus administradores. Estabelecer teto de gastos para contumazes gastadores, perdulários, corruptos e incompetentes é tiro fatal. A PEC fere de morte o modo petista de governar e expõe de maneira cabal a visão atrasada e venenosa de economia que partidos de esquerda possuem. Eles pregam a cultura da irresponsabilidade fiscal e não conseguem compreender a lei básica da escassez.
O pior de tudo é que eles não fazem apenas oposição parlamentar. São mestres em utilizar os seus braços sindicais, de movimentos sociais, de ongs, de agremiações pelegas, de movimentos estudantis atrelados e doutrinados para causar confusão na sociedade, propagar clichês e continuarem ativos para atrapalhar o País sempre que possível.
Em agosto de 2016, no Senado Federal, passadas quase duas décadas, Dilma Rousseff criticou o PT por não ter votado pela aprovação da LRF: “eu lamento que meu partido não tenha aprovado a Lei de Responsabilidade Fiscal, faço com isso aqui uma confissão clara e aberta”. No futuro, se houver futuro político para essa gente, quais serão as desculpas usadas por terem lutado contra o Brasil e pela gastança sem freios ao tentarem atrapalhar a aprovação da PEC 241?
(*) Rogério Marinho é deputado federal pelo PSDB-RN. Artigo publicado no “Novo Jornal”. (foto: Luis Macedo – CD)
Deixe uma resposta