Dia do médico
Izalci destaca desafios superados por médicos para garantir atendimento a pacientes em todo o país
A pedido do deputado Izalci (DF), a Câmara dos Deputados promoveu nesta segunda-feira (17) sessão solene em homenagem ao Dia do Médico. Comemorado no dia 18 de outubro, a data foi escolhida em referência ao Dia de São Lucas, o santo padroeiro da Medicina.
O deputado destacou a importância da profissão e ressaltou as dificuldades que esses profissionais têm no Brasil de exercer suas atividades. O parlamentar apontou que nas capitais e médias cidades há uma grande luta contra os problemas crônicos de superlotação, falta de leitos e estrutura precária. Já nas pequenas cidades, os médicos sofrem com a falta de estrutura mínima, como um simples remédio para dor.
“Se não fosse pela boa vontade e determinação dos próprios médicos, a maioria não contaria com assistência à saúde. Muitos que atendem as populações mais carentes têm que atender não só o dobro de pacientes por dia, mas comprar e conseguir doação de medicamentos e material básico para higiene. Os médicos vão muito além do que salvar vidas. Fazem verdadeiros milagres”, destacou o tucano.
Izalci destaca que até mesmo na capital federal, que já foi referência na saúde do Brasil, há uma das maiores crises no atendimento à população. “Aqui na capital não é diferente. A saúde pública sofre há anos com a falta de gestão. Aqui se morre por falta de leitos, remédios e até falta de combustível para o SAMU”, afirmou Izalci.
Sobre o Programa Mais Médico, o parlamentar alertou que a real intenção do projeto fazia parte do acordo entre Fidel Castro, Dilma e Lula. “O desvio de milhões de reais para a ditadura cubana ia para o bolso dos espertos de lá e de cá”, afirmou o deputado.
Izalci declarou que a maior parte dos salários dos médicos cubanos era enviado para o governo de Cuba. Ele ressaltou que os profissionais viviam no Brasil o regime ditatorial de Cuba. Eram vigiados e monitorados para que não falassem e não fugissem.
O parlamentar relembrou a história de dois profissionais, um do Pará e outro do Ceará, que percorriam mais de 60km diariamente para atender pacientes de áreas isoladas. Médicos que tiram do próprio bolso dinheiro para remédios, materiais e até comida para pacientes.
“Caros médicos, enfrentamos uma crise, um dos piores momentos da nossa história. Um governo que patrocinou desmandos. Começamos uma nova jornada. Vamos colocar o Brasil nos trilhos. A doença que se abateu sobre o Brasil tem cura, mas precisa de um tratamento rápido e eficaz”, disse.
(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)
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