Bancada reforçada
Ministro Bruno Araújo retorna à Câmara para ajudar na aprovação da PEC do Novo Regime Fiscal
O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), retornou temporariamente à Câmara dos Deputados para ajudar na aprovação da PEC do Novo Regime Fiscal, a 241, que propõe várias medidas para promover o equilíbrio fiscal e a responsabilidade com as contas públicas. A bancada do PSDB está fechada no apoio à Proposta de Emenda Constitucional por considerá-la vital para a recuperação da economia brasileira.
“Será um momento de conscientização da sociedade para que nosso futuro seja melhor do que os dias trágicos vividos hoje. Estamos trabalhando para que a economia seja mais eficiente com governança e transparência”, justificou, por nota, o ministro Bruno Araújo.
Além do ministro das Cidades, também foi exonerado do cargo pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), o titular das Minas e Energia, Fernando Filho (PSB). Ambos retornarão às pastas após a votação da PEC-241 que está prevista para a tarde desta segunda-feira (10).
Hoje pela manhã, por 255 votos a 9, o plenário da Câmara aprovou a quebra de intervalos, evitando assim que ocorressem duas sessões entre a votação da PEC na comissão especial, o que ocorreu na última quinta-feira (6) com o apoio do PSDB, e sua votação em plenário.
Uma das principais apostas do governo Temer para sanar o rombo nas contas públicas e acelerar a retomada da economia, a PEC 241 pode ser aprovada hoje já em primeiro turno, se ao menos 308 deputados votarem favorável. Na ocasião da votação do texto-base da proposta, na última quinta, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) ressaltou que o PT se guia pelo discurso “demagogo e populista” para contestar a PEC. O tucano lembrou que os petistas foram contrários à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e agora “repetem a prática de sempre ficar contra o Brasil”.
“Não vamos aceitar a mentira de que essa PEC diminui investimentos em saúde e educação. O que reduziu os investimentos foi a quebradeira que eles promoveram. Mesmo com esse ajusto proposto, a previsão é de que as contas brasileiras só se equilibrarão em 2024. Serão mais 8 anos pagando a conta da herança maldita de 13 anos do PT. Estamos falando de responsabilidade com o país, coisa que eles parecem não ter”.
(Do PSDB-PE/foto: Alexssandro Loyola)
Deixe uma resposta