Valorização

Em sessão solene, Izalci ressalta importância do profissional de Educação Física

Durante sessão solene em homenagem ao Dia do Profissional de Educação Física, o deputado Izalci (DF) ressaltou o movimento pela valorização da Educação Física iniciado na década de 40. Ele falou da importância da prática da atividade física para melhoria da qualidade de vida de qualquer cidadão.

Segundo Izalci, a atividade física está intimamente ligada à saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o sedentarismo é o quarto fator de risco de mortalidade global. Pessoas sedentárias têm entre 20% e 30% mais risco de morte que as pessoas que se exercitam.

O sedentarismo também é a principal causa para a ocorrência de 21% a 25% dos cânceres de colo e mama; 27% dos casos de diabetes e 30% de doenças coronárias. “Por esses dados alarmantes, se constata que a prática de exercício físico é fundamental para se ter boa saúde”, disse.

O parlamentar ressaltou ainda que a prática não está difundida como deveria. Segundo o IBGE, 40% dos brasileiros não praticam atividade física, ou seja, mais de 90 milhões de pessoas no país estão correndo o risco de contrair doenças pela falta de exercício físico.

O parlamentar destacou a importância de incentivar a educação física desde cedo, principalmente nas escolas. “São profissionais que trabalham com amor e são muito bem qualificados”, elogiou.  

Além de atuar como professores, esses profissionais conquistaram amplos e novos espaços em academias de ginástica, clubes, empresas, num reconhecimento público pelo trabalho que desempenham.

Izalci também convidou os profissionais a participarem dos debates sobre a reforma no Ensino Médio, previsto na Medida Provisória 746/2016. Segundo ele, na próxima semana será instalada uma Comissão Especial para tratar do tema e os debates sobre as mudanças nesse sistema de ensino recomeçarão.

Segundo ele, os pontos positivos e negativos serão analisados. “É uma reforma urgente, diante do fracasso do ensino médio brasileiro”, argumentou. Para ele todos os profissionais devem ser chamados a participar dessas discussões.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola)