Sessão solene


Izalci homenageia TST em sessão solene alusiva aos 70 anos do tribunal 

29058207994_91f37dc684_zA Câmara realizou nesta quinta-feira (15) sessão solene em homenagem aos 70 anos do Tribunal Superior do Trabalho, comemorados no dia 9 de setembro. O deputado Izalci (DF) representou o PSDB na cerimônia. Em discurso, o tucano destacou que o TST nasceu na democracia, atravessou períodos sombrios, mas nela se manteve por meio da busca constante pela precisão da balança da justiça e, sobretudo, pela dedicação de seus competentes magistrados.

O tucano explicou que o século XX foi de grandes mudanças, um período no qual a indústria avançou e se consolidou, originando uma massa de trabalhadores cada vez maior. Ele lembrou que a Justiça do Trabalho surgiu na Constituição de 1934, mas se dava na esfera administrativa. Na Constituição de 1937 foi mantida como tal. Somente após a Segunda Guerra Mundial, em 1946, passou a integrar o Poder Judiciário. O Conselho Nacional do Trabalho tornou-se Tribunal Superior do Trabalho.

Para o parlamentar, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi a mola propulsora para a transformação nas relações trabalhistas tanto dos países já industrializados quanto daqueles em desenvolvimento.

 “Embora estejamos todos saboreando um mundo tecnológico e globalizado, onde não caberiam a guerra e a injustiça, lá estão elas lado a lado mais uma vez. Em nosso país, não podemos esquecer o nosso passado de tempos livres e também de tempos duros. É preciso passar como um mantra às novas gerações o permanente cuidado com a pedra angular da democracia com seus três poderes constituídos e sobre a qual temos garantidas nossa liberdade e soberania”, afirmou. O deputado disse esperar que as relações entre capital e trabalho “sigam equilibradas não importando o mundo inovador, rápido e tecnológico que vivenciemos”.                         

Para o presidente do TST, Ives Gandra Da Silva Martins Filho, a Justiça do Trabalho  é vista como um elemento de conciliação dos conflitos nacionais e regionais. “Vislumbro um futuro em que a justiça do trabalho, consciente do papel fundamental que deve desempenhar para promover essa pacificação social  e harmonização das relações do trabalho, saiba que, encontrando o ponto de equilíbrio na distribuição dos frutos do trabalho entre o capital e o trabalho, vai conseguir contribuir para o desenvolvimento econômico e social do nosso país”, afirmou.

(Reportagem: Elayne Ferraz/foto: Alexssandro Loyola)

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15 setembro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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