Retomada do crescimento
Tucanos apoiam adoção de reformas estruturantes para que Brasil volte a crescer
Parlamentares do PSDB afirmam que a implantação de reformas é a prioridade do partido neste momento de transição para que o Brasil possa voltar a crescer. O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE) afirmou nesta segunda-feira (5) que, durante o governo do PT, o Brasil perdeu mais de uma década sem propostas que pudessem criar perspectiva da retomada de crescimento e que garantissem o desenvolvimento do país.
Em entrevista ao jornal “O Globo” veiculada no fim de semana, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), destacou que o partido integrará a base do presidente Michel Temer enquanto o governo atuar no sentido de recuperar a economia nacional. “O PSDB tem compromisso com essa agenda não é de hoje. Defendi isto nas eleições”, afirmou o tucano. “O PSDB sabe que o seu papel é imprescindível”, destacou.
Gomes de Matos concorda com a posição do senador e alerta que a bancada tucana tem consciência de que deve haver reformas e que tudo precisa ser debatido com a sociedade brasileira.
O parlamentar ressaltou que o ideal seria iniciar as mudanças pela reforma política. “Com 27 partidos no Congresso é uma situação complicada, por isso as matérias não andam. A reforma política teria que ser uma das primeiras, de imediato, a fim de dar consistência aos partidos e garantir efetivamente essas ações”, justificou.
Por sua vez, Giuseppe Vecci (GO) deseja que o novo presidente assuma uma agenda propositiva e com reformas estruturantes para estimular geração de riqueza e emprego, reequilibrar as contas públicas, restabelecer a confiança no país e proporcionar dignidade às pessoas. “O momento é de unir forças e construir um novo destino para o nosso Brasil”, pregou.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) é um dos principais apoiadores das reformas no Congresso. Em entrevista à TV Câmara, o tucano defendeu uma ampla reflexão sobre o sistema tributário e os gastos públicos. “A minha recomendação ao presidente Michel Temer, líderes da Câmara e Senado são as reformas. O modelo brasileiro não deu certo, desde o Plano Real estamos fazendo remendo e isso não resolve. É preciso reestruturar, fazer as reformas. Sem elas, não vai dar certo. É preciso sentar e reescrever o Brasil”, apontou.
(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)
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