Pensando no Brasil
Na Convenção Nacional do Comércio, Rogério defende reforma política e modernização da legislação trabalhista
A Convenção Nacional do Comércio Lojista, encerrada no domingo (4) na Bahia, debateu, entre outros temas, o atual momento político e econômico do país. No painel mediado pela jornalista Cristiana Lôbo, da GloboNews, que reuniu os presidentes das instituições que compõem a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), também participou o deputado Rogério Marinho (RN), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo.
Na oportunidade, o tucano defendeu a realização da reforma política e a modernização da legislação trabalhista brasileira. O parlamentar aproveitou ainda para cobrar uma maior participação da classe empresarial do país no sistema político. “O Estado brasileiro hoje é preso das corporações. Todos os dias nos corredores do Congresso há enorme procissão de sindicatos, carreiras de Estado, que estão lá com passagens e diárias pagas para pressionar deputados. Mas eles não representam a totalidade do Brasil”, opinou.
Diante disso, clamou: “Quem vai pedir para votar a favor de uma previdência que possa melhorar a economia e dar oportunidade de emprego? Vocês precisam fazer esse papel”, afirmou Rogério a plateia formada por dirigentes e empresários de todo o país. “Ou há uma pressão da sociedade que pensa no Brasil ou vamos ficar presos nas corporações”, completou.
A Convenção Nacional do Comércio Lojista foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O evento reuniu cerca de 2,3 mil dirigentes e empresários e teve como objetivo promover o fortalecimento da classe em relação ao aprimoramento e desenvolvimento de novos negócios, por meio da troca de experiências. O tema do evento este ano foi Educar e Construir Novos Rumos.
IMPOSTOS
Na quinta-feira, durante a abertura do evento, o parlamentar do PSDB rejeitou qualquer possibilidade de novos impostos no país. “Nós temos um Estado muito maior do que a sociedade efetivamente suporta. Hipertrofiado. Que por isso mesmo cobra tributos muito acima do aceitável. O segundo problema é a burocracia, a complexidade do sistema tributário”, apontou.
O parlamentar enfatizou ainda que o país passa por um momento especial da sua história. “O Brasil nos dá a todo momento lições de maturidade, e mostra que apesar de todos os percalços consegue sempre seguir adiante. Agora, nós temos um desafio. Precisamos definir se essa crise vai nos levar a todos para o fundo, como uma âncora, ou se será um novo propulsor para virarmos essa página e seguirmos adiante. Eu acredito, sim, que é possível fazermos uma nova história”, completou.
(Da assessoria do deputado, com alterações)
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