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Improvável retorno de Dilma significaria instaurar caos político e econômico, por Rogério Marinho

Um improvável retorno de Dilma Rousseff à Presidência da República significaria instaurar caos político e desastre econômico. Em 13 anos de poder, o PT atrasou o Brasil. Há tudo por fazer: reformas da previdência, trabalhista, política e tributária são exemplos.

Os avanços obtidos na área social e econômica foram perdidos e o país ficou em risco em função da irresponsabilidade fiscal, do aparelhamento do estado, da gestão temerária e populista, além da institucionalização da corrupção em nome de um projeto de manutenção de poder a qualquer custo. Nossos fundamentos econômicos, tão duramente conquistados a partir da implantação do Plano Real, foram destroçados. Saquearam as instituições, tomaram as escolas e universidades em busca da hegemonia do pensamento marxista e propagandas políticas partidárias, fragilizando a qualidade do ensino e afrontando a Constituição, dividiram a população e confundiram os destinos do país com os ditames do PT. O Estado foi agigantado em detrimento da sociedade.

Descontrole inflacionário, desemprego de milhões de brasileiros, violência urbana avassaladora, dívidas astronômicas, destruição das principais estatais, recessão, crise ética e o agravamento dos problemas sociais são alguns elementos da herança deixada por Dilma ao país; certamente, uma herança maldita que deverá nos atormentar por muito tempo.
Em carta à nação e aos senadores da República, Dilma propõe voltar para sair através de um plebiscito (é uma piada pronta). Falta grandeza e sobra arrogância de quem não entendeu que o País não suporta mais a repetição do discurso do “golpe”: mantra daqueles que procuram uma falsa versão para justificar o pior e mais catastrófico governo da história da República brasileira desde 1889. Querem desqualificar o impeachment, um instrumento que a Constituição prevê e que está sendo usado em defesa do país e de sua população.

No passado, Dilma e seus pares que defendiam a ditadura do proletariado lutaram com armas querendo substituir uma ditadura por outra. No presente, mentiu à nação para se reeleger e, agora, acuada, grita golpe para enganar os desavisados. Ela guarda a essência dos que não conseguem conviver com o regime democrático e de forma autoritária desqualificam àqueles que pensam diferente e apontam seus evidentes defeitos e crimes.

O país não merece essa longa agonia que impede a volta da normalidade. O melhor e mais saudável gesto por parte da presidente afastada é a renúncia, porém, todos os sinais indicam o contrário.

A conclusão do impeachment no final deste mês de agosto será o definitivo ponto de inflexão para as mudanças necessárias. O empenho de todos que amam o Brasil será vital para o resgate da nação e a retomada do crescimento econômico e da moralidade pública. Hoje, mais do que nunca, é necessário varrer do poder Dilma e tudo o que ela representa. É preciso garantir a vitalidade da democracia nacional conquistada com tantas lutas do nosso passado e do nosso presente.

O país precisa virar essa “pagina infeliz de nossa história”. Vamos precisar de todos neste extraordinário esforço de reconstrução e resgate da confiança no futuro. Adeus Dilma e seja bem-vindo um novo Brasil.

(*) Rogério Marinho é deputado federal pelo PSDB-RN. Artigo publicado no novojornal.jor.br (foto: Alexssandro Loyola)

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22 agosto, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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