Otimismo
Economia ganha fôlego com aproximação da saída definitiva de Dilma, diz Vecci
A possibilidade de saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff começa a dar sinais positivos para a economia brasileira. O deputado Giuseppe Vecci (GO) afirma que os indicadores econômicos estão melhorando com a saída do PT do governo, pois isso representa uma nova perspectiva para o país.
“A partir do afastamento de Dilma criou-se um cenário positivo no Brasil. Com certeza a possibilidade de ter um governo definitivo cria uma boa perspectiva que certamente terá que ser ancorada com um plano de governo e uma proposta de retomada do desenvolvimento do nosso país”, disse o tucano.
Vecci ressalta que é preciso ter uma visão mais avançada sobre a economia brasileira. Ele destaca que o governo petista criticava as concessões e privatizações e sequer permitia uma abertura comercial no país. Ele lembra que o governo do presidente interino Michel Temer já sinalizou em sentido diferente para o mercado. “É preciso esse somatório de itens que colaboram para melhorar os indicadores”, justificou.
Apesar da queda dos últimos dias, o mercado financeiro continua a prever que o dólar vai terminar o ano em uma cotação maior que a observada atualmente. Segundo projeções do Boletim Focus, que reúne a projeção de cerca de 100 analistas, em dezembro o dólar estará em R$ 3,30. Os analistas que mais acertam as previsões, grupo chamado pelo Banco Central de TOP 5, acreditam que a moeda vai terminar em um valor menor que o esperado pela média do mercado, em R$ 3,20.
A produção industrial brasileira também começa a dar os primeiros sinais de recuperação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre maio e junho houve crescimento de 1,1% — retomada puxada por nove unidades da Federação. De acordo com o IBGE, a alta no mês teve taxas positivas disseminadas, alcançando as quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 24 ramos pesquisados
Já a inflação manteve a rota de desaceleração em julho. Dados também do IBGE mostram que o indicador oficial de custo de vida ficou em 4,96% no acumulado do ano até o mês passado – número bem menor que os 6,83% registrados em igual período do ano.
(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)
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