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Nilson Leitão acompanha no Planalto ato de abertura do mercado norte-americano para a carne brasileira

carneO deputado Nilson Leitão (MT), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), participou na tarde de segunda-feira (1), no Palácio do Planalto, de cerimônia de troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina entre o Brasil e os Estados Unidos. Na prática a troca dos documentos representa a abertura do mercado norte-americano à carne in natura produzida no Brasil diante da comprovação da qualidade sanitária.

O ato contou com a participação do presidente da República, Michel Temer, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e da embaixadora dos Estados Unidos em Brasília, Liliana Ayalde.

O acordo bilateral começou a ser discutido em 1999, durante o segundo mandado do então presidente Fernando Henrique Cardoso, e foi decidido na última semana em Washington, durante a realização do IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA).

O tratado entre Brasil e Estados Unidos estabelece que tanto o MAPA quanto a USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) poderão indicar os exportadores, desde cumpram com todos os requisitos determinados na certificação acordada pelos serviços oficiais dos dois países.

Para o deputado federal Nilson Leitão, que recentemente iniciou um trabalho junto ao Itamaraty para garantir a abertura de novos mercados para pequenos e médios produtores, sobretudo de carne suína, o acordo com os Estados Unidos pode impulsionar novos negócios no setor. “O Brasil tem grande potencial exportador pelo volume de nossa produção, mas a qualidade até então questionada agora não é mais razão para impedir que nossa carne ganhe outros mercados tão exigentes como o norte-americano. Este acordo beneficia toda a cadeia produtiva de carne”, comemorou o parlamentar.

A expectativa é que os primeiros lotes de carne desembarquem nos EUA em 90 dias, tempo necessário para vencer o trâmite burocrático da exportação. A meta é exportar 64,8 mil toneladas anuais com tarifas que variam de 4% a 10%. Se estourar a cota, a taxação passará para 26,4% sobre o valor do produto vendido nos Estados Unidos. 

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2 agosto, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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