Acerto
Tucano destaca impacto positivo de retomada de obras inacabadas do PAC na economia
A decisão do governo Temer de investir na conclusão de cerca de duas mil obras inacabadas ou abandonadas é vista como uma forma correta de aquecer a economia, melhorar a infraestrutura do país e criar empregos. Além disso, como alerta o deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), o abandono desses empreendimentos de Norte a Sul pelo governo afastado de Dilma provoca prejuízos.
Por determinação do presidente em exercício, ministros do núcleo de infraestrutura do governo apresentaram a lista em reunião nesta terça-feira (26). O tucano Bruno Araújo, ministro das Cidades, participou do encontro.
O teto é de obras no valor limite de R$ 10 milhões, o que representa um montante de aproximadamente R$ 2 bilhões de saldo a executar. A retomadas desses projetos beneficiará principalmente a população residente nos municípios que poderão usufruir dos empreendimentos. Para Raimundo Gomes de Matos, o benefício imediato é a criação de empregos, não apenas na construção civil, mas na cadeia que envolve o setor, a exemplo da carpintaria, instalação elétrica, maquinário e venda de combustível.
“Tudo isso na cadeia produtiva vai retomar o poder da economia e mudar o conceito de PAC, que entre os opositores ao governo Dilma era ironicamente conhecido como Programa de Aceleração da Comunicação”, lembrou o parlamentar, em referência aos constantes anúncios feitos pela presidente afastada Dilma sem dispor de recursos em caixa. “Hoje há planejamento, compromisso com a administração. Não se fica fazendo irresponsabilidade de lançar programas sem ter recurso só para fazer populismo”, comparou. Dilma era chamada de “mãe do PAC” pelo ex-presidente Lula, mas tratou o programa muito mal durante os seus governos.
A participação de ministros na escolha de obras prioritárias em diferentes setores de infraestrutura dentro da carteira do PAC mostra, segundo o parlamentar cearense, a importância de ter transparência nas ações governamentais. Ele reitera o fortalecimento da economia em âmbito global e a retomada da credibilidade tanto de empresas nacionais quanto das internacionais.
A importância dessas medidas deve ter reflexos também no Senador Federal, onde tramita o processo de impeachment contra a presidente afastada. No próximo mês haverá o desfecho desse julgamento. “Boa parte da população espera que a partir de agosto o afastamento de Dilma seja definitivo”, afirma o deputado. Segundo ele, dessa forma o presidente em exercício pode ter uma agenda no exterior para buscar parcerias internacionais e tranquilidade de apresentar propostas ao Senado e a Câmara para a reestruturação econômica e política do país.
(reportagem: Ana Maria Mejia/fotos: Alexssandro Loyola e Carolina Antunes – Presidência da República)
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