Atuação firme
Em reuniões e eventos, ministro das Cidades esclarece herança recebida e aponta próximos passos
O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), chega nesta segunda-feira (25) em Pernambuco para participar do encontro da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos, no qual vai falar sobre o ministério, estratégias e plano de investimento da pasta ao longo do governo Michel Temer. A participação do ministro faz parte de uma orientação do presidente em exercício de que é preciso “se comunicar com a sociedade”, informou o tucano, que é deputado federal licenciado.
Na próxima quinta-feira (28), Bruno se reunirá com entidades de classes em São Paulo. Já participou, em Brasília, de reuniões com os movimentos sociais e com o Conselho das Cidades. “Nossa missão, nesse momento, é explicar à sociedade o quadro que encontramos e qual é o planejamento daqui para a frente”.
E nas explicações que vem dando à sociedade, está por exemplo, que o governo Temer vem retomando não somente as mais de 50 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida – que a presidente afastada Dilma Rousseff deixou paralisadas – como tem priorizado um outro segmento importante do programa: a manutenção dos empregos que são gerados.
“No Minha Casa, Minha Vida é importante dizer que, para aqueles construtores que participam do programa no Brasil inteiro e geram empregos, nós estamos garantindo o pagamento pontual para que haja a devida programação e previsibilidade na manutenção desses empregos, que é outra função muito importante do programa”, informou o ministro em entrevista a rádio Jornal do Commercio de Pernambuco, na manhã desta segunda (25).
O ministro voltou a assegurar a continuidade dos mais de 50 mil habitacionais do MCMV que atendem os mais carentes, os da faixa 1, e a retomada das contratações de mais de 400 mil unidades deixadas por Dilma, que vêm sendo executadas mês a mês.
“Uma das razões que levou ao afastamento da presidente Dilma foi a falta de uma comunicação verdadeira com a sociedade. A presidente afastada chegou a afirmar que estávamos parando o Minha Casa, Minha Vida na faixa dos mais carentes, a Faixa 1. A verdade é que ela chegou a contratar, em 2013, mais de 400 mil unidades e deixou o governo este ano com zero de contratação. Estamos também tocando e aprimorando os programas novos, como o de reforma habitacionais que vamos lançar nas próximas semanas, para que ele possa começar em 2017 a atender aqueles que já têm sua habitação mas se encontra em estado precário”.
(Do PSDB-PE, com alterações/foto: Bruno Peres – Ministério das Cidades)
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