Brasileiros receosos
Desemprego é lado perverso da crise econômica deixada pela gestão petista, criticam tucanos
Os reflexos do desastroso legado deixado na economia pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff continuam a aparecer. Depois de ver o desemprego bater os dois dígitos nos últimos meses da gestão petista, o brasileiro ainda está receoso. O Índice de Medo do Desemprego subiu 1,9%, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De março a maio deste ano, a taxa de desemprego chegou a 11,2%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. São 11,4 milhões de cidadãos sem emprego. Em comparação ao mesmo trimestre de 2015, houve aumento de 3,3 milhões de pessoas desocupadas.
O desemprego é o problema número 1 do país, alertou o deputado Miguel Haddad (SP) em sua página no Facebook. “É preciso que pare de aumentar neste segundo semestre e, a partir daí, comece a cair até chegar a 5%”, cobrou. O tucano acrescenta que as medidas para reverter o quadro já estão sendo definidas. O PT, responsável pelo problema, se posiciona contrário às soluções, lamenta Haddad. “Mas com o afastamento definitivo de Dilma, isso também estará resolvido”, disse.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) afirmou que o desemprego é o lado mais perverso da crise econômica desencadeada pelo governo petista. “Os desempregados, sem nenhuma perspectiva, continuam sofrendo na rua da amargura”, lamentou.
Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que o Brasil deve ter o pior desempenho na criação de empregos em 2016 na comparação com outros 43 países. Segundo a pesquisa, o país deve registrar um saldo negativo de empregos de 1,6%.
(Da redação/ Foto: Alexssandro Loyola)
Deixe uma resposta