Não é por aí

Diante da elevada carga tributária, tucanos voltam a criticar eventual aumento de impostos 

Deputados do PSDB continuam reforçando a posição contrária do partido à criação de novos tributos. A posição dos tucanos é fortalecida pelos números relativos à elevada e crescente carga tributária no Brasil. De acordo com o Impostômetro, só este ano os brasileiros já pagaram mais de R$ 870 bilhões em tributos. 

Com esse dinheiro, seria possível comprar, por exemplo, mais de 10 milhões de ambulâncias equipadas. Na comparação entre 2005, ano em que essa ferramenta de medir impostos foi criada, até o final de 2015, o percentual da carga tributária sobre a soma das riquezas produzidas no país aumentou: passou de 33,19% do PIB para 35,42% no ano passado.

 A deputada Geovania de Sá (SC) afirma que o PSDB não apoia a criação de mais impostos. Ela reforça que é necessária uma gestão de impacto, de trabalho eficiente por parte do governo e enxugamento da máquina pública”, destacou.

 Para o deputado Miguel Haddad (SP), o aumento de impostos não é a melhor saída para por fim na crise que passa o Brasil. Ele reforça que a melhor forma de superar o desastre econômico deixado pelo governo do é PT é buscar solução no desenvolvimento, na geração de empregos e até mesmo reduzir o número de ministérios.

 “São quase doze milhões de brasileiros desempregados, e isso não será superado com novos impostos. O PSDB fechou questão: não aprovaremos novos impostos. Não é possível causar novo sacrifício à população”, destacou o tucano.

 O líder do partido na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), já reforçou essa posição da tribuna. Segundo ele, a sociedade não aguenta mais aumento de tributos. “Em defesa da sociedade brasileira a bancada do PSDB não tem nenhum compromisso e não vai votar nenhum aumento de tributo que possa prejudicar a população”, declarou.

(Reportagem: Elayne Ferraz/fotos: Alexssandro Loyola)