Xô CPMF!
Líder do PSDB reforça posição do partido contra a recriação do “imposto do cheque”
O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), reforçou a posição do partido contrária à volta da CPMF. Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o tucano afirmou que o governo do presidente Michel Temer não poderá contar com os tucanos para a recriação do imposto.
Na sexta-feira (16), o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi questionado por jornalistas sobre o retorno da CPMF e não descartou a medida. O ministro afirmou que pode haver a aplicação de um tributo temporário se houver necessidade.
“Considero um grave equívoco falar de aumento de impostos. A pauta deve ser a drástica redução de despesas, interrompendo a gastança promovida pelo petismo. Quanto à CPMF, não contem com a bancada do PSDB para aprová-la”, disse Imbassahy.
A presidente afastada Dilma Rousseff enviou ao Congresso, em 2015, Proposta de Emenda à Constituição para retomar a CPMF. Na sessão de abertura dos trabalhos legislativos deste ano, a petista voltou a defender o “imposto do cheque”. “Ela veio apenas pedir que o Congresso aprove mais tributos para que o governo pegue esse dinheiro do contribuinte para ‘torrar’, como fez em 2015, e fez em 2014 com a campanha eleitoral. Jamais vamos apoiar essa proposta”, comentou Imbassahy na ocasião.
NOVO BRASIL
No início do mês, o PSDB divulgou carta com 15 pontos para nortear o apoio da legenda ao governo do presidente Michel Temer. Intitulado “Princípios e valores para um novo Brasil”, o texto reúne propostas aprovadas pelos governadores, pelas bancadas do PSDB no Congresso e pelos integrantes da Executiva.
No documento, os tucanos cobraram o comprometimento com a responsabilidade fiscal, prática abandonada na gestão Dilma, além de reforma política, manutenção e qualificação dos programas sociais, e melhor aplicação de recursos públicos em setores como Saúde, Educação e Segurança.
(Da redação / Foto: Alexssandro Loyola)
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