Fora, Dilma!
Membro da Comissão que analisa o impeachment, a deputada Mariana Carvalho (RO) afirma que “golpe é deixar o país nas mãos do PT, que não luta pelos trabalhadores, que não luta pelos brasileiros”. Segundo ela, o grande risco de o governo continuar é que, ao final dele, o país poderá “nem existir”. “Golpe é saquear a população com tanta inflação, desemprego, com tanta corrupção”, dispara.
Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), o processo de impeachment tem fundamento político e jurídico, pois Dilma cometeu crimes que atentam contra a Lei Fiscal e contra a probidade administrativa. “Já o julgamento político depende da movimentação da sociedade, e o PSDB está envolvido nessa questão, convencido de que é preciso remover o fator primordial da crise: Dilma e Lula”, completa.
Segundo o deputado Daniel Coelho (PE), o PSDB está fechado a favor do impeachment. “O Brasil não aguenta mais. O desemprego aumentando em todos os lugares, a população extremamente preocupada, mas o governo não aponta soluções”, disse. “O governo tenta calar o Parlamento, passando a ideia de que impeachment é golpe. Mas não é. É um dispositivo constitucional. O assunto será aqui deliberado como sempre foi”, conclui.
Na avaliação do senador Ricardo Ferraço (ES), Dilma perdeu as condições de governabilidade e também a legitimidade. “A presidente cometeu uma sucessão de crimes contra a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de ter mergulhado o Brasil numa imensa crise moral. Precisamos do impeachment o mais rápido possível”, diz.
O senador Antonio Anastasia (MG) defende a participação dos cidadãos nesse processo, uma vez que a solução deverá ser, necessariamente, coletiva. “O Brasil vive hoje um momento muito grave, com uma crise econômica, social, política e ética de grandes proporções”, avalia.
Para o senador Flexa Ribeiro (PA), golpe foi o que Dilma praticou durante a campanha de 2014, quando se reelegeu presidente. “Aquilo foi um estelionato eleitoral. Se a presidente tivesse algum respeito para com os brasileiros, ela própria renunciaria”, diz.
“Dilma está como alma penada no Palácio do Planalto, sem comando e sem programa para governar”, completa o deputado Nilson Leitão (MT). “A presidente está morrendo na mesma mediocridade em que nasceu. Um ato de grandeza seria renunciar”, afirma.
Para Tasso Jereissati, o pior é o “espetáculo de fisiologismo” que a presidente está oferecendo ao país. “Isso desmoraliza mais ainda o seu governo”, avalia. “O impeachment, previsto na Constituição, é uma situação de excepcionalidade que, infelizmente, estamos vivendo, por culpa do próprio governo”, conclui.
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