Crise histórica


Para Fábio Sousa, Dilma perdeu autoridade para conduzir a nação e deve sofrer afastamento

Em discurso, durante o grande expediente da Câmara, o deputado Fábio Sousa (GO) afirmou que o Brasil enfrenta a maior crise de sua história. O tucano afirmou que a presidente Dilma não tem mais autoridade para presidir a nação e que ela cometeu crimes de responsabilidade e, por essa 26258635375_6d72933743_krazão, o seu impeachment deve ser aprovado pelo Congresso Nacional.

“É um momento histórico, uma crise de autoridade como nunca vimos. A presidente da República não tem poder e não comanda mais”, apontou o parlamentar. Na avaliação de Sousa, toda a classe política brasileira precisa ser repensada, mas esse processo deve começar pela presidência da República.

Conforme destacou, a crise política tem dado demonstrações de que o poder Executivo e o Legislativo não conseguem se relacionar e que, além disso, o poder Judiciário é chamado a intervir diversas vezes nessa relação.

“Parece que se juntou tudo num pacote só. O Brasil vive o mais grave momento de crise da sua história. Há urgência e necessidade de que este Congresso, juntamente com a população e as organizações civis, tomem as medidas necessárias para que haja uma recuperação de rumos para que o Brasil volte a crescer, a se desenvolver, pensando no futuro, planejando e projetando o seu presente”, alertou.

Na avaliação do deputado goiano, o governo Dilma nem precisa mais de oposição, pois suas atitudes já representam uma oposição contra si próprio. O tucano citou a derrocada da Petrobras, que há dez anos era tida como exemplo de gestão, mas graças à ingerência governamental e à corrupção entrou em declínio total.

“Nem nos momentos mais difíceis da economia brasileira, de inflação alta, houve situações como essa, que remonta à década de 40. Nós estamos voltando ao passado, economicamente falando. Cem mil lojas, micro e pequenas empresas foram fechadas no ano passado”, lamentou o tucano, ao lembrar que o Ministério da Fazenda prevê queda de 3,1% do PIB neste ano.

Diante de um cenário como esse, o deputado classificou de covardes aqueles que pretendem se ausentar da votação do impeachment e rechaçou o mantra petista de que o impeachment é golpe.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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5 abril, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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