Descaso total
João Castelo critica inércia do governo federal com obras da BR 135 no Maranhão
Em discurso proferido da tribuna da Câmara na terça feira (29), o deputado João Castelo (MA) criticou o atraso das obras de ampliação da BR 135, no trecho que vai da Estiva até a cidade de Bacabeira. O tucano juntou sua voz a de todos aqueles que reclamam ou denunciam a indiferença do governo em relação aos interesses e aos clamores do povo do Maranhão.
Ele se colocou principalmente como porta voz dos milhares de homens e mulheres do seu estado que estavam sendo prejudicados no dia a dia, pela indiferença governamental, mas que não tinham a prerrogativa de poder verbalizar da tribuna da Câmara sua decepção e revolta.
Aproveitou para dizer que fazia aquelas críticas com a autoridade de quem tinha sido prefeito da capital até bem pouco tempo e pôde sentir de perto os ecos dessa indiferença.
O parlamentar citou a omissão e a irresponsabilidade praticados pelo governo por meio do DNIT, em relação à obra de ampliação da BR 135, cuja execução – segundo ele – “tinha uma notória simplicidade, embora de fundamental importância para a vida das pessoas e para o desenvolvimento dos negócios de interesse de todo o Estado.
Castelo lembrou que a obra se arrastava há mais de uma década, num processo de blefe oficial que beirava o cinismo e a criminalidade porque prejudicava milhares de pessoas, sitiando uma ilha com quase um milhão e meio de habitantes, atrasando o desenvolvimento dos negócios e ceifando vidas. No Sábado de Aleluia, a professora Ana Lúcia Duarte trafegava pela via e foio forçada a reduzir a velocidade diante das crateras na pista. Ela foi rendida e assassinada.
O deputado destacou, também, que a lentidão da obra escapava da normalidade porque desafiava o bom sendo, fustigava a paciência e feria de morte o respeito à vida das pessoas, expondo com muita clareza o quanto o governo federal menosprezava os interesses do estado.
O tucano concluiu sua fala dizendo que todos precisavam reagir a essa inércia criminosa, sob pena de “passarmos a assistir e a chorar com mais frequência ainda, a morte de entes queridos, independentemente daqueles que já se foram, também por conta dos riscos representados pelas péssimas condições de trafegabilidade desse verdadeiro ‘corredor da morte’”.
Aproveitou para enviar suas condolências à família da professora Ana, rogando a Deus que iluminasse seus novos caminhos e desse conforto espiritual à sua família, aos seus amigos e aos seus admiradores, num momento de tanta dor e sofrimento, que poderiam sim, ter sido evitados – finalizou o deputado.
(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)
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