Protesto das entidades
Tucano destaca anúncio de mais de cem entidades contra Dilma e diz que desgoverno atinge indústria em cheio
O deputado Domingos Sávio (MG) avalia que a crise nas indústrias brasileira se deve ao desgoverno do PT. “O país está parado, se encontra num processo de retrocesso. Isso significa colocar milhares de brasileiros em situação de grave sofrimento”, alertou nesta terça-feira.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e centenas de entidades publicaram na edição desta terça-feira (29) nos principais jornais do país um anúncio gigante com 14 páginas, defendendo o impeachment. O segmento sofre diariamente as consequências do desgoverno.
Em 2015, só no estado de São Paulo, 4.451 indústrias de transformação fecharam as portas, número 24% superior ao de 2014, quando 3.584 fabricantes deixaram de operar, segundo a Junta Comercial. O quadro se estende por todo o país, formando um cemitério de fábricas de variados setores, muitas delas fechadas definitivamente. Segundo o IBGE, entre novembro e janeiro, a indústria brasileira fechou 1,131 milhão de vagas, número recorde para um trimestre.
Na avaliação de Sávio, com o descontrole econômico e o descaso com as empresas, o maior prejudicado é o cidadão desempregado. Ele destaca que muitos trabalhadores demitidos não receberam salários e rescisões contratuais. “O empregado que perde o trabalho numa crise dessas entra em desespero, afinal ele tem uma família para tratar”, apontou.
O parlamentar destaca que essa crise ataca desde as camadas mais humildes, do operário que está desempregado, até o patrão que está vendo sua empresa ir à falência. “O Brasil inteiro clama pelo impeachment”.
No anúncio divulgado nos jornais, a Fiesp e as outras entidades alertam: “Representamos famílias, homens, mulheres e jovens. Vemos que o país está à deriva. A hora de mudança é agora. Dizer sim ao impeachment, dentro dos parâmetros constitucionais, é dizer não ao descontrole econômico, ao descaso com as empresas, com o emprego e, principalmente com você”.
(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)
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