Sem luz no fim do túnel


Para tucanos, os altos índices de desemprego não melhoram enquanto Dilma estiver no poder

 

PicMonkey CollageDeputados do PSDB avaliam como grave a situação dos trabalhadores brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil atingiu 8,2% em fevereiro. Essa é a maior taxa para o mês desde 2009, quando o total de desocupados chegou a 8,5%. Considerando todos os meses, é o índice mais elevado desde maio de 2009 (8,8%).

Segundo o deputado Célio Silveira (GO), com a presidente Dilma no poder a situação do Brasil piora a cada dia. “A presidente não tem capacidade política, nem direção para conduzir o país”, afirma o deputado. Para ele, não são só os dados do desemprego, mas também os índices econômicos e sociais que estão despencando no país por falta de administração adequada.

“O Brasil está totalmente perdido com essa presidente que já deveria estar fora. Infelizmente, ela não reúne nada em torno dela. A preocupação é grande em saber que o país se afunda dia a dia sem ter uma luz no fim do túnel. A população está sofrendo muito e irá sofrer mais ainda se esse governo continuar no poder”, declarou o parlamentar.

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Em fevereiro do ano passado o desemprego registrado foi de 5,8%. Apenas em fevereiro deste ano foram fechadas 104 mil vagas com carteira assinada, o pior número em 25 anos. O crescimento de 2,4 pontos percentuais da taxa de desocupação, entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, é o maior avanço anual para o mês na série, iniciada em março de 2002, segundo Adriana Beringuy, técnica de Trabalho e Rendimento do IBGE.

A população desempregada cresceu 7,2% em relação a janeiro e alcançou dois milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo mês de 2015, o aumento foi ainda maior, de 39%. Para os meses de fevereiro, o crescimento de 39% da população desocupada, na comparação anual, é o maior da série.

Para o deputado Otavio Leite (RJ), o governo petista não tem capacidade para reagir diante da crise, nem para animar o empresariado brasileiro e internacional em relação a investimentos e geração de novos postos de trabalho. “Estamos diante da falência completa do atual governo”, disse o tucano. Para ele, as instituições já estabelecidas estão desesperadas diante do incerto, o que provoca impacto na economia.

O último mês com contratações acima das demissões foi em março do ano passado, quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho. A demissão de trabalhadores acontece em meio à forte queda do nível de atividade, com a economia em recessão. Para este ano, a estimativa do mercado financeiro é de queda de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB), após uma retração de 3,8% em 2015.

Em fevereiro deste ano, quase todos os setores da economia demitiram trabalhadores, com exceção da administração pública, que contratou 8.583 pessoas. O comércio liderou o fechamento de vagas com carteira assinada com 55.520 demissões, seguido pela indústria de transformação (26.187 vagas fechadas).

Já a construção civil fechou 17.152 postos formais em fevereiro, ao mesmo tempo em que o  setor de serviços registrou a demissão de 9.189 trabalhadores, segundo o Ministério do Trabalho. Por sua vez, a agricultura teve o fechamento de 3.661 postos de trabalho em fevereiro, enquanto que a indústria extrativa mineral demitiu 390 empregados no mês passado.

“Com esse governo não há qualquer saída, estamos num momento que o Brasil precisa mudar seu rumo. Não restam dúvidas de que é necessário o impeachment”, apontou Leite.

 (Reportagem: Elayne Ferraz/ Fotos: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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23 março, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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