Ingressando no ninho tucano
Bancada saúda ingresso de Geraldo Resende, Paulo Martins e Nelson Padovani no PSDB
Em reunião nesta terça-feira (22), a bancada do PSDB deu as boas-vindas a três deputados federais que se filiaram ao partido: Geraldo Resende (MS), Paulo Martins (PR) e Nelson Padovani (PR). Resende deixou o PMDB, enquanto os dois parlamentares do Paraná eram filiados ao PSC.
Exercendo o quarto mandato consecutivo na Casa, Resende está voltando para o PSDB, partido ao qual foi filiado entre 1989 e 1997. O tucano é médico e tem a defesa da saúde pública como uma de suas principais bandeiras. Segundo ele, um dos fatores preponderantes na decisão de voltar ao partido foi o alinhamento político que está sendo construído com o governo do Estado, comandado por Reinaldo Azambuja, deputado federal do PSDB na legislatura passada. O parlamentar afirmou ainda que a mudança partidária levou em conta, principalmente, o melhor para o município de Dourados e poara o Mato Grosso do Sul.
Ainda segundo Resende, a linha programática da social democracia é a que mais tem condições de garantir o crescimento da nação, respeitando-se as conquistas sociais, alinhadas ao respeito a quem trabalha, a quem produz e a quem gera empregos, com respeito ao ser humano e ao meio-ambiente. Além disso, a posição do PMDB de não ter rompido com o governo Dilma na convenção realizada neste mês também motivou a mudança.
Empresário, Nelson Padovani disse que o PSDB é o partido que mais simboliza o desejo de mudança presente na sociedade brasileira. “Entendi que tínhamos que aumentar a bancada para que ficássemos ainda mais fortes, pois iremos para um embate muito grande e importante no Brasil”, destacou o tucano ao se referir ao impeachment de Dilma. Diante do que chama de “desmandos” comandados pelo governo do PT e do desastre na economia, o parlamentar avalia que é preciso promover mudanças urgentes para o Brasil reencontrar seu caminho.
Antes da reunião da bancada, o jornalista Paulo Martins ocupou a tribuna pela primeira vez nesta terça-feira. Um dos organizadores dos vários protestos de rua contra o governo Dilma, o tucano contestou as críticas de que o movimento é “golpista” e disse que grupos como o Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua não levam as pessoas à força para as ruas, mas apenas “desencadeia uma vontade que já estava nelas” de protestar contra um governo que promove o desemprego em massa, descumpre as leis e protagoniza escândalos de corrupção. O tucano é diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal.
(Da redação/foto: Alexssandro Loyola)
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