Chega de impostos
Tebaldi defende manifestação de entidades da sociedade civil contra volta da CPMF
Representantes de 26 entidades como OAB, Federação Nacional dos Policiais Federais e Conselho Federal de Enfermagem vão lançar no dia 2 de março um movimento contra a volta da cobrança da CPMF. O deputado Marco Tebaldi (SC) acredita que essas manifestações reforçam a defesa feita pela oposição contra a volta do imposto, considerada erroneamente pelo governo como a arma mais importante contra o rombo nas contas públicas.
“O descrédito que o governo tem hoje já é o suficiente para, em hipótese alguma, o Congresso aprovar a CPMF. As manifestações dessas entidades reforçam essa ideia com toda certeza”, afirma Tebaldi.
Segundo a proposta do governo, a alíquota do “imposto do cheque”, de 0,2%, seria cobrada até 31 de dezembro de 2019. A retomada da cobrança foi colocada por Dilma como uma das prioridades do governo neste ano. A presidente alega que os recursos oriundos do tributo, que depende da aprovação do Congresso, seriam destinados à seguridade social.
O deputado alerta que é possível enfrentar a crise sem tributar ainda mais os brasileiros. “O que precisa ser feito é incentivar o crescimento do país, gerar empregos e produção. A partir daí teremos receita e não será preciso aumentar imposto, mas o que o governo está fazendo é o oposto”, apontou. A proposta da presidente é contrária à da oposição. Enquanto a petista tenta implantar mais impostos para o país, o PSDB defende que essa não é a saída para resolver os problemas econômicos do Brasil. Como ressalta Tebaldi, o governo tem que fazer a sua parte.
“Se os petistas tivessem feito seu dever de casa, a discussão seria melhor, mas o governo não fez nada para dar o exemplo, como a redução de cargos. Agora a presidente manda um projeto para a Câmara dizendo que reduziu 10% do salário dela e do vice, isso é uma piada de mau gosto”, criticou o parlamentar. A proposta que diminui os salários foi aprovada nesta semana pela Câmara.
Entre tantas promessas que não foram cumpridas, Dilma prometeu preservar os empregos e realizar um ajuste fiscal. Mas na prática quase nada aconteceu. Tebaldi lembra que o governo teve déficit fiscal de R$ 115 bilhões em 2015. Por motivos como esse, o PSDB não apoia a volta da CPMF, ressalta o tucano. “Com toda certeza o governo não terá apoio da sociedade e no Congresso espero que não tenha apoio. Pelo menos da oposição não terá. Nós vamos votar contra o aumento de qualquer imposto”.
(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)
Pretender mais imposto no Brasil de hoje é tiro no pé
Obrigada por nos defender contra a famigerada CPMF.Estamos cansados de impostos, de roubalheiras,de políticos marca PT.Chega de abusar do brasileiro trabalhador que carrega um fardo pesado demais de tributos.Fora CPMF!
Atenciosamente,
Edi