Atraso no crescimento


Cortes no PAC refletem descontrole das contas públicas, destaca Bruno Covas

O Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) deixou de ser vitrine do governo ao ter mais da metade da verba cortada para este ano. A previsão de gastos com o PAC foi passou dos R$ 65,6 bilhões aprovados pelo Congresso para R$ 30,7 bilhões. O deputado Bruno Covas (SP) acredita que o 16657401537_80c4746d55_kgoverno perdeu o controle a respeito das contas públicas, atrasando o crescimento econômico do Brasil.

“Uma falta total de planejamento e um desrespeito completo às contas públicas. Isso faz com que hoje a gente tenha esse tipo de problema gravíssimo a ser enfrentado. Os cortes do PAC refletem uma questão maior que é o fato de que o governo não iniciou. Desde que a presidente Dilma tomou posse no ano passado, ela não iniciou, não implementou nenhuma agenda.”

O valor que será investido este ano, volta aos níveis de 2009, quando o programa ainda dava os primeiros passos. Bruno Covas destaca que esse é o reflexo de um Brasil sem governo.

“Ela [Dilma] não governa o país. E isso reflete nesses números pífios que o PAC apresenta nesses últimos meses. Então, eu acho que isso compromete o país. A gente não vê nenhuma saída a curto prazo apresentada pelo governo.”

O Ministério do Planejamento fixou um limite de R$ 26,4 bilhões para empenhos, que são a primeira etapa da despesa com um determinado projeto. O restante do Orçamento deverá ser destinado à quitação de restos a pagar, ou seja, gastos contratados em anos anteriores.

(Reportagem: Shirley Loiola/ Foto: Alexssandro Loyola)

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23 fevereiro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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