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Na CPI do BNDES, Baldy vai apresentar voto em separado com pedidos de indiciamentos  

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Baldy lamentou a ação do relator do colegiado, deputado José Rocha (PR-BA), em não aceitar as sugestões de indiciamento propostas em seu relatório setorial.

Sub-relator de contratos internos da CPI do BNDES, o deputado Alexandre Baldy (GO) voltou a defender indiciamentos do presidente da instituição, Luciano Coutinho, da jornalista Carolina Oliveira, esposa do governador mineiro Fernando Pimentel, de Benedito de Oliveira, o Bené, empresário e amigo de Pimentel. O tucano apresentará um voto em separado nesse sentido, que será deliberado no momento em que os parlamentares forem votar o relatório geral.

O parlamentar lamentou a ação do relator do colegiado, deputado José Rocha (PR-BA), em não acatar as sugestões de indiciamento propostas em seu relatório setorial. Baldy afirma que seu texto tem embasamento suficiente pra sustentar todas as sugestões, mesmo que os envolvidos não tenham sido ouvidos pela CPI, que foi prorrogada até 25 de fevereiro. 

“Durante todos os trabalhos fizemos várias tentativas de ouvir o ex-ministro Fernando Pimentel, sua esposa Carolina de Oliveira e Benedito, conhecido como Bené, mas a base aliada atuou fortemente para que nenhum desses requerimentos fossem aprovados. Tentamos trazer Luciano Coutinho na condição de testemunha, mas não houve tempo para deliberar esse requerimento. Ainda assim, há indícios suficientes que embasam minha defesa, por isso vou apresentar voto em separado. Assim, toda a população terá conhecimento de quais deputados do colegiado são a favor ou contra punir aqueles que fizeram uso indevido da máquina e do dinheiro público.”

Alexandre Baldy sustenta, ainda, que há provas mais que  suficientes para chegar à conclusão de que o BNDES cometeu um equívoco ao conceder empréstimo às empresas do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula. “Todos os indiciamentos estão embasados em fatos e quem ler todo o conteúdo do relatório setorial verá que não há nenhuma medida precipitada. Hoje, a  Polícia Federal investiga se o dinheiro concedido pelo banco à Bumlai foi usado em obras das propriedades privadas do ex-presidente. Fechar os olhos para todos esses fatos é enganar toda a população que espera resultados dos trabalhos da CPI”, alertou. 

FIM PRECIPITADO

Já o deputado Caio Narcio (MG) lamentou o fim precipitado dos trabalhos da CPI.  Para ele, ficaram muitas dúvidas sem respostas. Ainda segundo Caio, é importante destacar o esforço da bancada ligada ao PT em evitar a convocação de algumas pessoas, entre eles o ex-presidente Lula e de Bumlai. “Não constar isso no relatório é omitir uma parte fundamental do trabalho que foi feito aqui”, reclamou. Para ele, a ligação entre Bumlai e Lula é direta. 

(Da redação, com informações da assessoria do deputado Alexandre Baldy/foto: Alex Ferreira – CD)

 

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16 fevereiro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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