O engodo das políticas desastrosas, por Vanderlei Macris


Os números brasileiros evidenciam o agravamento da situação do país. Se antes acreditávamos que não tinha como piorar, nos deparamos em lastimável engano.

São inúmeras as políticas desastrosas que o partido dos presidentes Dilma Rousseff e Lula jogaram no colo dos brasileiros com a alegação de serem em benefício da população mais pobre. A realidade veio à tona. O Brasil é hoje um país falido justamente porque as ações não foram adotadas para o desenvolvimento da população, e, sim, para propiciar o assalto aos cofres públicos.

A população continua carente e não existe investimento – redução de 33% – para que o Brasil possa sair da crise em curto ou, mesmo, médio prazo de tempo.

No ano passado, os gastos de Dilma cresceram 2% acima da inflação, enquanto a receita caiu 6,4%. A presidente tinha ciência de que era fundamental realizar cortes, mas prometeu minimizar o inchaço na máquina pública e não cumpriu o compromisso. Os gastos continuaram e não houve planejamento na execução orçamentária, o que aprofundou os desequilíbrios e sacrificou ainda mais a população.

A dívida pública cresceu 21% em 2015, chegando a R$ 2,8 trilhões. O endividamento consumiu R$ 502 bilhões no ano passado, o que representa 8,5% do PIB. Em um ano em que o Produto Interno Bruto brasileiro foi desastroso, tamanho percentual de déficit é nocivo.

O Brasil já foi considerado a nação mais promissora dos países emergentes. Hoje, convive com turbulências políticas e econômicas e com o retorno de uma inflação impiedosa. Lembrando que o atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, participa do governo desde o período Lula e no 1º mandato de Dilma. Na Fazenda, tem demonstrado a mesma incapacidade que teve no comando do Ministério do Planejamento.

Mudam-se os nomes, mas não as políticas fracassadas. Tanto, que Dilma insiste na volta da CPMF. Se não existe planejamento, sobra para a população pagar pela explícita incompetência.

(*) Vanderlei Macris é deputado federal pelo PSDB-SP. (foto: Alexssandro Loyola)

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12 fevereiro, 2016 Artigosblog Sem commentários »

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