Inflação mais alta


Otavio Leite: 2016 começa com índices recordes de crise econômica

A primeira semana de 2016 foi marcada por recordes indesejáveis, todos associados ao número 13: inflação mais alta dos últimos 13 anos, pior rendimento da poupança em 13 anos, e previsões de baixa para o PIB de 2016 pela décima terceira semana consecutiva.

A inflação chegou a dois dígitos, 10,67%, e fez estragos, especialmente entre a população de baixa renda. O índice acumulado do ano quase dobrou de 2014 para 2015, passando de 6,29% para 11,52%, pressionado especialmente pelos preços da habitação, transportes e alimentos.

Para o presidente do PSDB-RJ, o deputado Otavio Leite, não há dúvida de que quem está pagando a conta são as pessoas mais simples. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, o preço da mesa de comida do brasileiro está muito mais alto: o feijão aumentou 33%, a batata inglesa 34%, o tomate 40%, a cebola 60%, entre outros.

“O dano econômico brasileiro vem adquirindo contornos de tragédia. Tudo indica que embarcaremos numa recessão mais profunda, associada a uma desindustrialização criminosa. E, por fim, não restará mais esperanças ao povo. Isso tudo traduz uma aguda crise política, cuja saída é o PT fora do poder. Tenho percorrido muitos municípios do estado do Rio e conversado diretamente com pessoas e lideranças locais. E, lamentavelmente, constato essa cruel realidade: os mais afetados são os mais simples”, ponderou.

Em nenhum dos cinco anos de governo Dilma, a presidente conseguiu cumprir o que prometia: manter a inflação no centro da meta de 6,5%, o que seria 4,5%. O índice sempre esteve beirando o teto, até que ultrapassou todas as expectativas, atingindo em cheio ainda os chamados preços administrados: a energia aumentou 51%; a gasolina 20%; e o transporte 15%.

No último dia 8 de Janeiro, capitais importantes, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, foram às ruas contra a alta dos preços dos transportes, que subiram acima da inflação e sem melhoras na prestação dos serviços. A alta geral nos preços administrados foi de 18,08%.

“Nenhuma medida que pretenda promover ajustes terá efeito sem que haja um ingrediente fundamental: credibilidade. E desse ingrediente o Governo não possui sequer um milímetro. O tamanho da crise portanto vai aumentar”, avaliou Leite.

(Do PSDB-RJ/ Foto: Alexssandro Loyola)

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11 janeiro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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