Triste legado
Em 13 anos, PT conseguiu promover incontáveis retrocessos e afundar a economia brasileira
O PT está prestes a completar 13 anos à frente do governo brasileiro e, desde que assumiu o Palácio do Planalto, coleciona malfeitos de proporções incalculáveis: conseguiu promover a derrocada da economia, ressuscitou o fantasma da inflação, deteriorou as contas públicas nacionais e, entre outras coisas, está liderando um verdadeiro retrocesso social. Não é à toa que sua imagem está queimada, segundo apontou o jornal “Folha de S.Paulo” no fim de semana: menos de 1/3 dos brasileiros consideram que sua vida melhorou em 13 anos do PT na Presidência.
LULA E DILMA PROMOVEM DESASTRE
Os deputados Nilson Pinto (PA) e Domingos Sávio (MG) avaliam que os governos de Lula e Dilma foram baseados na incompetência gerencial, irresponsabilidade e corrupção. Por essas razões, nem mesmo os programas assistenciais, que objetivavam a distribuição de renda, conseguiram surtir o efeito necessário. “Faltou competência para administrar”, resumiu o tucano paraense nesta segunda-feira.
Se por um lado o governo prestou assistência ampliando os programas sociais criados no governo Fernando Henrique Cardoso, por outro deixou de investir em infraestrutura, elevou os gastos públicos, inflou a Previdência e fez escorrer pelo ralo da corrupção boa parte dos recursos que deveriam gerar riqueza à nação.
Há anos os parlamentares do PSDB têm alertado para o descontrole do PT com as contas públicas e o descaso com a economia nacional. De forma responsável, os tucanos sempre alertaram que o governo petista estava deixando passar a oportunidade de fazer reformas estruturais, sobretudo durante um período em que a economia em todo o mundo passava boa fase, até 2008.
QUEDA NO IDH
Os efeitos da crise são sentidos fortemente pela população, a maior prejudicada pelo desgoverno, e expressa nos números. Especialistas alertam que o pior ainda está por vir. A crise econômica bateu em cheio na renda dos brasileiros e, pela primeira vez desde 2010, fez o país cair no ranking de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (ONU), passando da 74ª posição para 75ª numa lista de 188 nações que são classificadas com base nos indicadores saúde, educação e renda.
“Quem paga essa conta é o cidadão brasileiro. E essa conta é altíssima, ela vem sob a forma de inflação e desemprego, em deterioração da economia, retrocesso de 50 anos na indústria. Estamos andando para trás”, apontou Domingos Sávio.
O tucano destaca que o PT se tornou uma máquina de roubar dinheiro público, pois nunca ocorreram tantas irregularidades. Segundo ele, não foi só a corrupção e a incompetência que levaram a economia brasileira a amargar esse mau momento. “Essa vocação de tentar implantar um socialismo autoritário, como o da Venezuela e de Cuba, é o mais grave. Quem paga o preço mais alto são justamente os mais pobres, os assalariados que dependem das estruturas públicas”.
QUADRO ALARMANTE
A realidade é realmente alarmante. O governo conseguiu deixar com que a inflação batesse à casa dos 10%. O desemprego também cresce rapidamente, enquanto a arrecadação passou a cair e a dívida pública pode acabar gerando um colapso: há dois anos, a relação dívida/PIB era de 56,7%, mas fechará 2015 em 66% e pode ir a 80% antes de 2018.
“O país foi conduzido ao sabor das questões conjunturais dos interesses particulares desse grupo, cujo projeto fundamental era manter-se no poder, sem se preocupar com a queda da economia, que já era visível a cada dia”, critica Nilson. Segundo ele, as irregularidades cometidas no período também tiveram grande parcela de responsabilidade na derrocada econômica. A Petrobras, grande empresa brasileira que teve o patrimônio corroído pela corrupção, é um exemplo.
“Portanto, incompetência, irresponsabilidade e corrupção levaram a esse estado; fizeram com que as bases sólidas fossem deterioradas para chegarmos a esse ponto no qual a população se encontra jogada ao descaso, o governo em descrédito e a economia em declínio. Agora, o Brasil só tem futuro sem o PT”, disse.
(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
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