Coletânea de discursos

Hauly lança livro nesta quarta-feira em Brasília com coletânea de discursos sobre 11 temas

 “Era o que tinha a dizer”. Este é o título do livro do deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que será lançado nesta quarta-feira (9), das 14h às 17h, no Salão Nobre da Câmara.  Esse novo lançamento é uma coletânea dos principais discursos, selecionados entre 11 temas, proferidos pelo parlamentar no período entre 2000 e 2011.

“Sempre fui  firme  na tribuna. Defendi exaustivamente a necessidade de o Congresso se contrapor aos atropelos do Executivo por meio de medidas provisórias, batalhei incansavelmente pela adoção do regime parlamentarista, e não descansei de denunciar a violação da Lei em diversos setores. Fiz da tribuna um incansável apostolado da pela Reforma Tributária”, comentou Hauly.

Entre seus discursos históricos, o parlamentar destaca: “O Governo Lula é o que mais arrecadou. E o que mais gastou”, analisando o fim da CPMF, em 2007, já que no exercício seguinte ocorreu o aumento de R$ 12 bilhões do Imposto sobre Operações Financeiras, aumento de R$ 23 bilhões no Imposto de Renda, incremento de R$ 12 bilhões na Cofins, R$ 7,5 bilhões na Contribuição  Social sobre o Lucro Líquido, R$ 4 bilhões sobre Imposto de Importação, R$ 4 bilhões de IPI, o PIS/Pasep em R$ 3 bilhões. No total, o aumento da arrecadação em 2008 foi de R$ 50 bilhões, coincidentemente no ano que o Governo perdeu a CPMF.

Num outro discurso, no final dos oito anos do Governo Lula, depois de muito lutar pela Reforma Tributária, Hauly lamentava que o trabalhador que ganhava até dois salários mínimos continuava pagando 53% de impostos, enquanto um representante da classe alta pagava apenas 29%, pouco menos da metade. O parlamentar lembrava que esse era um dado oficial do Ipea- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.  Para Hauly, Lula, como líder do Partido dos Trabalhadores deveria ter mudado essa realidade nos anos em que foi presidente. A leitura deste livro é a recuperação da memória dos principais acontecimentos do referido período pela ótica do atuante deputado.

(Da assessoria/foto: Alexssandro Loyola)