Relações Exteriores


Bruna Furlan discute crise migratória com deputados europeus

brunaVice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e presidente da Comissão Especial da Lei de Migração, a deputada Bruna Furlan (SP) se reuniu recentemente com um grupo de cinco deputados do Parlamento Europeu. “A Lei de Migração que estamos revisando é resultado de um diálogo construído com bom senso e responsabilidade. O Brasil pode ser parte da solução, já que não é parte do problema”, explicou.

Para a deputada, se há livre circulação de bens, deve haver também de pessoas. “Os imigrantes foram decisivos na reconstrução da Europa e de potências como a Alemanha. Isso, a comunidade internacional não pode ignorar”, destacou. O eurodeputado Antonio Marinho e Pinto concordou e foi além. Segundo ele, “os migrantes estão vindo de países onde os conflitos e as guerras são alimentados pelas armas que a Europa vende. Ao invés de acolhê-los, estamos erguendo muros para impedir que fujam da morte. Para piorar, a Europa atravessa um momento delicado, onde há um vácuo de liderança”, afirmou.

Carlos Zorrinho, também eurodeputado, pediu que “o Brasil veja os refugiados e imigrantes como uma oportunidade”, e o britânico Ashley Fox destacou que o país “pode contribuir muito na mediação internacional para a crise síria, de onde saem as grandes ondas de refugiados”.

GEOPOLÍTICA

Bruna Furlan, acompanhada do deputado Eduardo Barbosa (MG) e dos senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), participou ainda do encontro que os membros do Parlamento Europeu tiveram com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

Na oportunidade, o líder da oposição brasileira manifestou preocupação com os rumos tomados por países como Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela, onde as liberdades democráticas são escassas. Aécio Neves explicou que o Brasil errou ao aliar-se à países bolivarianos, que pregam a divisão da população, o ódio e o confronto, quando deveria estar ao lado daqueles que preservam os princípios democráticos.

O senador afirmou ainda que a oposição brasileira tem atuado em estrito respeito à Constituição, razão pela qual, apesar das crises política e econômica, as instituições seguem funcionando.

(Do Inforel/ Foto: divulgação)

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12 novembro, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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