Crise econômica
Floriano Pesaro reassume mandato preocupado com situação da assistência social
O deputado Floriano Pesaro (SP) reassumiu nesta semana o mandato na Câmara dos Deputados e subiu à tribuna para destacar a preocupação com o sistema de assistência social do Brasil. O tucano licenciou-se da Casa no início do ano para assumir o cargo de Secretário de Estado de
Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.
A crise econômica se transformou em crise social, destacou o parlamentar. Para ele, o país vive um retrocesso no combate à pobreza. “Vemos hoje uma brutal crise econômica para além da crise política, para além da crise moral, para além de toda a corrupção em que vive o país, especialmente no âmbito do governo federal, crise que a Presidente da República insiste em não enxergar”, lamentou.
Segundo Floriano, quem atua nos estados e municípios, tanto nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) quanto nos Centros Especializados (Creas), já percebeu o aumento da demanda por serviços assistenciais. Dados oficiais revelam aumento de 25%, desde janeiro, na procura por serviços socioassistenciais no país. “Agora chegamos ao momento mais dramático, o do desemprego. Com o desemprego, vem o desespero absoluto”, alertou.
O tucano ressalta que a rede de proteção social brasileira foi criada no governo Fernando Henrique Cardoso para vincular a educação ao combate à pobreza. “O PSDB acredita nisso, que só a educação de fato pode tirar as pessoas da situação de pobreza e de miséria”, completou. No entanto, as gestões petistas trouxeram inflação, altas taxas de juros, gastança do governo e aumento de impostos.
Com a renda consumida pela inflação, as famílias buscam apoio para sobreviver. Em São Paulo, cresceu a procura pelas refeições oferecidas pelo projeto Bom Prato, implantado pelo governador Geraldo Alckmin. A quantidade de refeições servidas diariamente subiu de 1,5 mil para mais de 2 mil.
“As pessoas procuram por serviços básicos, por segurança básica social. Nem mais o Bolsa Família consegue mais manter os chamados mínimos sociais de dignidade e de sobrevivência’, frisou Floriano. Segundo o tucano, o governo precisa salvar as pessoas que levaram anos para sair da pobreza extrema e, em poucos meses, voltaram à situação original.
(Reportagem: Elisa Tecles/ Foto: Alexssandro Loyola)
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